18 de janeiro de 2010

As palavras do silencio



As estrelas brilham no infinito. Ainda a noite dura para sempre. Para sempre. Fala-se em ventos e terremotos que trazem destruições em massa. Quem disse que não sou um deles?

As palavras que não falo, digo-as em silencio. Não são todos os que precisam ouvi-las. Nem eu mesmo as agüento. Será que devo suavizá-las com ungüento?

As palavras do silencio



As estrelas brilham no infinito. Ainda a noite dura para sempre. Para sempre. Fala-se em ventos e terremotos que trazem destruições em massa. Quem disse que não sou um deles?

As palavras que não falo, digo-as em silencio. Não são todos os que precisam ouvi-las. Nem eu mesmo as agüento. Será que devo suavizá-las com ungüento?

6 de janeiro de 2010

Quem nunca ouviu falar em honra



As flores se voltam.

As voltas se vão.

Vão tristes e frias.

Frieza do cão.

Cão que ladra e não vai.

Vai ficando e relutando sagaz.

Capaz de falar e fazer.

Fazer o que todos querem ver.

Ver o que queremos ser.

Ser o que queremos ter.

Ter o que o dinheiro não compra.

Comprar a dignidade sem fidelidade.

Ser fiel ao ponto da honra.

E honrar quem nunca ouviu falar em honra.

Estive ausente durante um tempo. Sei que quase ninguém le isso, então não me preocupe muito. Mas acho que parei porque precisava de um tempo pra chorar. Bem, estou de volta para fazer você chorar.