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11 de abril de 2013

Outro Ser

Talvez não seja possível descrever o que sentimos com tamanha perfeição, todavia, a possibilidade de traduzir ao mundo traz-nos uma esperança além daquela habitual de ficarmos com aquilo preso dentro de nós. Apaixonar-se e desencontrar-se é tão comum que nos faz mal. Quem disse que a felicidade está a nossa porta. Eu corro, corro, corro e não consigo alcançá-la.

Imaginem apaixonar-se por alguém e descobrir que tal pessoa atrai-se por seres de um sexo diferente do seu. Não digo isto por preconceito, mas por efeito de lágrimas que rolaram. Isso tudo sem sequer dizer uma palavra. Nem mesmo um “Eu te amo”.

O cruzar de olhares, oi matinal e o boa noite cortês de sempre. A voz firme de quem precisa manter boa impressão. Por que isso se meu íntimo se torna ínfimo ao seu lado? Por que quero beijar-te despindo nossos corpos publicamente sem preocupar-me com nada e nado para longe como alguém que precisa ganhar uma competição bem longe? Não desejo mais o seu corpo. Eu quero é a sua vida.

Hoje achei que minhas lágrimas eram por ti. Menti a mim. As lágrimas eram por mim. Eu sou digno de pena. Eu estava ali vendo você passar de mãos dadas a outro ser. Mostrando publicamente a outro o que e queria ter. E se eu mudasse de sexo? E se eu morresse? E se aquela criatura usurpadora morresse? E se você morresse? Nossos corpos se desconversam.


19 de julho de 2011

Um poema em prosa do cravo

Há uma ideia dentro de mim. Um pensamento que balança como um pêndulo hipinótico. Eu estou tão vunerável que as minhas palavras podem ser um autoveneno. Eu fecho os olhos e está lá você. Grito o teu nome, mas no vávuo não há som. E que som eu queria que saísse? Você é apenas uma lembrança.



Por quê? Por que este poema está em prosa? Por que te amei como um cravo ama a rosa. Agora estou ferido por seus espinhos. E contrariando a cantiga você aproveitou a próxima chuva e está mais linda e bela. Seu cheiro doce continua a seduzir-me. Eu te amo desesperadamente. E por quê?

23 de junho de 2011

Uma lembrança que eu não consiga apagar



Há uma voz que grita teu nome em mim
Não parecer ser eu, nem os meus sonhos
Há um vício que percorre todo o meu corpo
Como suas mãos a descobrirem-me
Sua respiração injeta-me euforia
Ouço uma voz falando coisas vazias: é a tua
Gostaria de gritar o seu nome
Mas é apenas silhueta

Queria que versos tais fossem perfeitos
Como nosso amor
Mas sua fotografia para o meu mundo todos os dias
As canções que você gostava ainda tocam em mim
Como fossem a melodia do vento

Ainda te procuro em meu quarto
Como se ainda estivesse ali
Como se ainda pudesse abraçar-me
Inadjetivavelmente
Como fosse sorriso perfeito
A iluminar minhas manhãs

Que se dane a métrica perfeita
Que se danem os pronomes e os teus nãos
Que o raio parta o teu não quero mais
Que seja só uma lembrança
Que eu não consiga apagar

Ainda vivem as nossas conversas
Dos nossos assuntos sem nexo e compreensão
Das tuas rizadas estúpidas
Da minha romântica estupefação
Mas a gente não conversa mais
A gente nem se olha com medo de não chorar

Eu passaria minha vida a ouvir seu coração
Deixaria tudo para entender sua razão
Dir-te-ia sim, mesmo querendo dizer não
Usaria mesóclises mesmo sem intenção
Queria poder dizer, mas ainda quero

15 de junho de 2011

Enchendo o papo da galinha

Tenho esse Blog há alguns anos, contudo, em apenas alguns meses ele se tornou meu principal hobby. Aqui coloco as minhas angústias, opiniões, músicas, crônicas, contos, e tudo que se mistura dentro da minha cabeça. Como uma terapia, tornou-se também um delicioso vício de expor o que escrevo. Sempre fui apaixonado por escrever. Nunca fui bom com a fala, somente quando escrevia o que iria falar e programava como ator que sou.

Nos últimos meses esse veículo tem sido a minha ponte para o mundo e através dele conheci pessoas maravilhosas que mudam a minha vida mesmo distante quilômetro e quilômetros. Cada comentário de incentivo, cada sugestão, e até críticas como “por que você não se mata e enterra a cabeça na areia para ver se escreve melhor” que garantem a minha audiência infinitamente crescente.

Por conta do fim do semestre e das constantes provas que tenho que fazer e mais do que tudo estudar, estarei ausente por alguns dias. Mas agradeço de todo coração aos 20.300 acessos que hoje completei. Agradeço às centenas de pessoas de inúmeras etnias, religiões, filosofias, nações e blogs que visitam o meu cantinho na web. Cada linha deste blog carrega a minha dubiedade e foram escritas para olhos humanos, que choram, sorriem e vivem. Obrigado por encherem o papo desta galinha com tantos grãos!

Abraço,

Nathan Rodrigues

10 de junho de 2011

O espetáculo acabou

Há coisas que nem o Google consegue responder. Não sei se o grande número de perguntas sem respostas é algo natural ou se apenas estamos procurando nos lugares errados, mas sei que não estou preparado para que todas as perguntas sejam respondidas. Pergunto-me por que tudo aquilo que queremos esquecer aparece na nossa frente? Por que aquilo que um dia foi a sua paixão e que ainda mexe com você resolve te oferecer uma bala como se o invólucro que a protege não fosse ser guardado como uma lembrança eterna de um momento-tortura?

Por que os fantasmas de pessoas que enterramos insistem em aparecer para nós no Facebook e no Orkut com suas fotos felizes enquanto estamos buscando o nirvana? Por que a nossa paz se vai com um simples ouvir de passos? Por que fotos de certas pessoas nos causam arrepios? Os porquês são tantos e eu não ouso sequer tentar desvendá-los.

Estou em um devaneio, um delírio. Ouço cada nota dessa música como se tivesse sido feita para mim ou até mesmo por mim. Ela se encaixa no oco das minhas palavras. Ao te ver sorrindo. Ao ouvir a sua voz, mas não pra mim. Ao sentir os seus passos se aproximando. Decorando cada milímetro do seu rosto como um ator que penetra em seu texto. Mas eu esqueci toda a peça, e os contrarregras já fecharam as cortinas e eu tenho que ir às coxias. O espetáculo acabou. Enfim, acabou.








Pra Te Lembrar - Caetano Veloso
Composição : Nei Lisboa

Que é que eu vou fazer pra te esquecer?
Sempre que eu já nem me lembro, lembras pra mim
Cada sonho teu me abraça ao acordar
Como um anjo lindo
Mais leve que o ar
Tão doce de olhar
Que nenhum adeus vai apagar...

Que é que eu vou fazer pra te deixar?
Sempre que eu apresso o passo, passas por mim
E o silêncio teu me pede pra voltar
Ao te ver seguindo
Mais leve que o ar
Tão doce de olhar
Que nenhum adeus pode apagar...

Me abraça ao acordar
Como um anjo lindo
Mais leve que o ar
Tão doce de olhar
Que nenhum adeus vai apagar...

Que é que eu vou fazer pra te lembrar?
Como tantos que eu conheço e esqueço de amar
Em que espelho teu, sou eu que vou estar?
Ao te ver sorrindo
Mais leve que o ar
Tão doce de olhar
Que nenhum adeus vai apagar...

27 de maio de 2011

O Rosto


Quando entrei no ônibus não vi o que eras. Sentei atrás de alguém até perceber-te em minha frente. Os castanhos cabelos curtos e meio encaracolados gritavam meus olhos. Pensei em te tocar, em te ver o rosto despido. A razão cutucou-me. Disse-me palavras feias e convenceu-me a olhar-te um pouco mais. Desci aos teus ombros vestidos por uma camisa branca. Finas listras azuis e amarelas emaranhavam-se. Um jeans vestia-lhe o sexo. Não puder ver mais nada.

Meus olhos se fecharam a imaginar o seu rosto. Sua face angelical que me envolveria num pecador jogo de sedução. Minha respiração ofegava ao imaginar sua boca, carne vermelho-rosa que me sugava o fôlego. Abri os olhos por um instante. Uma senhora dormia num banco mais adiante. Um velho lia o seu jornal. Trabalhadores dormiam ao fundo depois de mais um dia de trabalho. A noite convidava a amar-te.

Um soslaio e seus olhos me viram no reflexo. O barulho da condução abafava os meus suspiros. Entreguei-me novamente aos sonhos. Desta vez desabotoava cada botão da sua camisa deixando revelar um peito onde minha cabeça repousaria a sentir seu calor. Minhas mãos caminham seu corpo. Abrem o zíper. Uma roupa íntima branca te separa de mim. Meus suspiros agora são gemidos e sua boca encontra a minha. Mais alguns minutos para lhe admirar a pele, o cheiro, o silêncio.

Apenas lhe tocava o corpo. Apenas isso. Mil vibrações passavam pelo meu corpo arrepiando-me ao sentir o calor do teu sexo que crescia e me chamava. Você não tinha reação. Não via seu rosto. Você não era. Nunca foi. Um amor desnudo que encontrei no ônibus. Teu sexo sumiu em minhas mãos, junto ao teu corpo. Chagou a hora de desce. É o fim da linha. Você não estava mais ali. Se foi há alguns pontos atrás, E eu nem vi o seu rosto.

20 de março de 2011

Sempre estarás


Se tentarem me parar
Vou correr mais rápido
Se tentarem me acusar
Vou exalar a inocência
E se não houver solução
Vou esperar o tempo passar
E com o tempo a solução virá

Se querem cortar minhas asas
Voarei mais alto
Se o tempo não quiser ajudar
Quebrarei meus relógios
Se o vento bater mais forte
Me agarrarei em você
Pois sei que você sempre estará aqui

Aqui do meu lado
Seja aonde for
Na mais horrível circunstancia
Aqui do meu lado
Sempre estarás

2 de março de 2011

Where?

Quem poderá dizer onde está? Olhe está foto, senhor. Viu? Conhece? Passou por aqui? Eu os perdi há muito tempo. Estou desde então a procurar. Minha mãe talvez não vive. Papai morto sei que está. E meu irmão ainda fico a procurar.

Quem pode me dizer onde achar? Levo comigo a bagagem com roupas de todos. Devem estar com frio. Com fome. E eu aqui não estou tão diferente. Quem sabe possamos ser enterrados juntos. Como uma família. Não sei...

Será que alguém pode me ajudar? Onde andará maninho que comigo brincava de carrinho e íamos juntos passear. Tomar banho de rio. O rio corre em outra direção agora. Olho a fotografia meu coração chora. Os afluentes levaram a minha razão. Você os viu? Onde estão?

24 de fevereiro de 2011

Epifânico


Você não sabe da missa um terço. É tanta coisa que passa na minha mente. São tantos desencontros, tantos devaneios. Uma real epifania que nunca tem fim. E eu te descubro em cada traço meu. Em cada canção que canto na minha displicência. Você não está nos meus sonhos, você apenas grita, tentando me acordar.

Tenho medo da sua delicadeza. Da intenção que a sua intensidade produz. Nada é tão forte quando a minha vontade de sumir. De não ter sentido. E você que tenta me decifrar aos milésimos. Sinto lhe dizer que não sou decifrável. Para descobrir o que sou terá que entrar em mim.

E descobrirá que sou como uma mancha de óleo no mar. Um inconveniente a céu aberto. O que as pessoas insistem em não notar, mas está ali gritando. Como uma onda sem fim. Eu sou o secreto exposto da sua imaterialidade. A menina que ficou a esperar o seu amor, que pescador, saiu à tempestade e pode nunca mais voltar. Sou toda aflição.

Sou pés que afundam na areia movediça e mesmo assim insisto em querer chegar mais fundo. Não há limites para sua sina. Até que o sol não mais se ponha e a luz nunca deixe o seu lugar. Apenas aqui para ficar.


27 de janeiro de 2011

Quem vai dizer que não...


Quem irá dizer que somos loucos?
Quem irá cantar conosco a mesma e velha canção descompassada?
Quem será a vítima dessa emoção desvairada?


Seus olhos se escondem nos meus
Minha voz canta com a tua garganta
Meu coração bate ao compaço do seu
E quem vai dizer que não
Se o amor nos sorriu dizendo sim?


Pare de ficar dizendo besteiras
Que fico encabulado por te ver sorrir
Seu sorriso enche os meus olhos
Feito um bobo ao te ver por aqui


Enrosca sua boca na minha boca
Abraça o meu corpo com o calor do teu amor
Que me derreto aos encantos teus
Te faço sonhar e sonhar outra vez

1 de janeiro de 2011

Simplesmente Amor


            Certa vez, tentei encontrar uma palavra que descrevesse você por completo. Entre muitas e poucas, achei algumas que se aproximaram daquilo que você é pra mim.
           
            Carinho, paixão, flor, esperança, doce, sol, céu, mar...

            Todas, ainda não conseguiram chegar aonde eu desejo. Então procurei no dicionário dos sonhos e achei uma pequena palavra que expressa quilo que nenhuma palavra antes havia descrito.

            Classificada como sentimento apaixonado de uma pessoa à outra. Sim, é a palavra mais linda, simplesmente: amor.

Apenas um segundo

           
            Antes de te conhecer eu tinha muitos sonhos. Até que um dia, vi o maior deles parado bem na minha frente. O mais especial, pois com ele nunca havia sonhado antes.

            Apartir daquele dia, todos os outros sonhos perderam o sentido. E a minha vida que sem sentido vagava, ganhou o único sentido que se poderia ter.

            Mas ainda faltava algo. Será que um dia poderei ter você em meus braços, te abraçar apaixonadamente e te beijar. Demonstrar o amor que eu sinto por você. Sim, você. É exatamente o que eu quero. Mas não quero se você não quiser. Pois se você é tudo pra mim e eu não sou tudo pra você, não há tudo.

            Sou apaixonado. Desesperado. Te ver, te desejar assim desse jeito e não te ter é horrível. É doloroso. Neste momento minha vida só tem um segundo e esse segundo é você.

Dias de Sol


Depois da densa chuva da noite
Amanheceu um lindo dia de sol
Que invadiu cada casa trazendo a esperança
Calor que dissipa o frio
E mostra o arco-íris

Assim você chegou em minha vida
Como um lindo dia de sol
E se um dia amanhecer com chuva
Você será o meu temporal
Pra inundar o meu coração

Dias de sol, Dias de chuva
Dias de mera distração
Penso em você a cada minuto
Vivo por você cada segundo
Por que hoje, você é meu mundo

Contando as horas


Eu conto os dias, as horas, minutos, segundos somente para estar perto de você. Para encontrar-me contigo faço o que for. Só não me deixo vencer pelos momentos, por aquilo que me afasta de tudo o que eu preciso: você. Ainda que falem que não vai dar certo eu sei, eu bem sei que tudo vai dar certo e você vai ficar do meu lado.
Ainda que o tempo fique curto e entre as horas eu não ache tempo pra te ver. Se for preciso eu mudo o meu tempo pra te ver. Mudo a minha rotina diária somente por você. Ainda que não tenha se decidido. Ainda que eu não seja o melhor para ficar perto de você, eu te amo. E sei que você também me ama e isso muda toda a minha história.
Torna-nos amigos inseparáveis que sempre estarão juntos. Ainda que aconteça uma guerra, guerrearei por você, ainda que se for preciso, eu sei você da a vida por mim. Se quiser chorar eu estarei sempre aqui, mesmo que não consiga te fazer parar de chorar se você quiser eu posso chorar com você.
Eu conto as horas que faltam para eu te encontrar e dizer: eu te amo. Pois quando te encontro me esvazio de mim e me encho completamente de você.

Teu olhar




Teu olhar me faz estremecer
Me faz esquecer a minha dor
E caminhar calmamente em verdes pastos
Faz toda a diferença pra mim
Ainda que eu não possa ver
Teu olhar é o mais lindo de todos

Teus olhos me trazem a esperança
Que ameaça morrer todos os dias
Fazem-me contemplar
Aquilo que eu não posso ver
E entender aquilo que não tem explicação

Teu olhar é a razão da minha razão
Teu olhar mesmo chorando é alegre
Teu olhar é inalcançável
É indesistível, inesquecível
Teu olhar é tudo que meus olhos precisam ver

17 de outubro de 2010

Apenas um segundo

           
            Antes de te conhecer eu tinha muitos sonhos. Até que um dia, vi o maior deles parado bem na minha frente. O mais especial, pois com ele nunca havia sonhado antes.

            Apartir daquele dia, todos os outros sonhos perderam o sentido. E a minha vida que sem sentido vagava, ganhou o único sentido que se poderia ter.

            Mas ainda faltava algo. Será que um dia poderei ter você em meus braços, te abraçar apaixonadamente e te beijar. Demonstrar o amor que eu sinto por você. Sim, você. É exatamente o que eu quero. Mas não quero se você não quiser. Pois se você é tudo pra mim e eu não sou tudo pra você, não há tudo.

            Sou apaixonado. Desesperado. Te ver, te desejar assim desse jeito e não te ter é horrível. É doloroso. Neste momento minha vida só tem um segundo e esse segundo é você.

7 de outubro de 2010

Tudo ainda é sonho


Dois corações, uma só história
A história que muitas vezes não existe
Por que tudo ainda é um sonho
Um sonho muito bom
Do qual não quero acordar
Que pena... Já acordei!
E agora?
Onde está o teu abraço?
Onde estão os teus beijos?
Para onde foi teu sorriso?
Que me deixou sem abrigo
Por que na realidade é tão difícil te amar?
E mais ainda te esquecer?
Quando isso vai parar?
Aonde vou chegar?
Quero dormir outra vez
Mas preciso de você pra ninar meu coração...

24 de setembro de 2010

Quem é você?


            Quem é você que me deixa desgovernado? Que me faz delirar com sonhos que talvez nunca se realizem, e com palavras que você nunca irá pronunciar. Queria ouvir de você o mais simples “Eu te Amo”, queria te abraçar como ninguém jamais te abraçou. Entregar-me em teus braços e me deixar envolver pelo amor. Queria te beijar, sentir seus doces lábios tocando meus lábios.
            Queria realizar um conto de fadas que ninguém ainda escreveu: Você e Eu. Eu sei que sou um tolo enamorado loucamente desesperado por seus beijos, pela sua beleza que não consiste na aparência, mais no coração que muitas vezes só eu consigo ver.
            Quem me dera te ter. Quem me dera que você se apaixonasse loucamente por mim, do jeito que sou apaixonado por você. Quem é você que não me deixa viver em paz? Que me toma o pensamento todas as noites. Que faz nascer o sol em todas as minhas manhãs. Quem é você? Algo passageiro ou eterno. De uma coisa eu sei: por toda minha vida vou amar você.

Você não está


Você não está
Eu vou chorar
Vou me desesperar
Por que não sei aonde está
Será que está bem?
Será que tem alguém pra te ajudar?
Será que está chorando?
Será que está feliz?
Aonde está você?
Que me faz tanta falta
Impossível tirar você do pensamento
Já não sei o que dizer
Pra expressar o que sinto por você
Meu tudo, minha vida, meu amor
Meu coração apaixonado não me deixa em paz
Ele quer o seu coração
E agora?
Você não está
Com é que eu vou ficar?

Lágrimas


São tão intensas minhas lágrimas
Muito maiores que as minhas mágoas
Descobrir que fui traído
Não trocado por outro, mas por ninguém

É impossível não chorar
Tenho medo de tentar outra vez
E errar de novo
Tenho medo de viver outra vez

Meu chão foi embora
Como num despertar de um sonho
Meus sonhos desmoronaram
E seus escombros caíram
Dolorosamente sobre mim

Meu Deus, por que eu?
Por que sou eu
Que tenho que chorar
Lágrimas que nunca secam
Que não cessam?

Quero me deitar
E me esquecer de tudo
E só lembrar que vai haver amanhã
Que o sol de novo vai brilhar
E que isso tudo vai acabar...