30 de dezembro de 2008

Sob o Sol

Chegamos ao fim do ano e eu queria deixar uma mensagem bem polêmica para 2009. A luz finalmente veio a tona iluminando minha mente e mostrando-me que devia ser algo escrito por outra pessoa. Lembrei da novela "O Clone". O tema de abertura mais sincero que já ouvi.

Anseio desesperadamente pelo dia da verdade. O dia em que seremos julgados um a um e assim verei finalmente a justiça sendo feita de forma absoluta.


SOB O SOL

SAGRADO CORAÇÃO


Dicionário de Acordes


SOBRE AS NOSSAS CABEÇAS... O SOL

SOBRE AS NOSSAS CABEÇAS... A LUZ

SOBRE AS NOSSAS MÃOS... A CRIAÇÀO

SOBRE TUDO O QUE MAIS FOR... O CORAÇÃO

LUZ DA FÉ QUE GUIA OS FIÉIS

PELO DESERTO SEM ÁGUA E SEM PÃO

FAZ DAS PEDRAS O RIO BROTAR

FAZ DO CÉU CHOVER, FORTE, O MANÁ

QUEBRA O VASO DE BARRO DO TEU CORAÇÃO

COM O MELHOR VINHO DO TEU AMOR

POIS QUER A LEI QUE ELE SE PERCA NUM CHÃO

E FLORESÇA O DESERTO A SEUS PÉS

REGANDO AS AREIAS RECRIANDO REGATO

E AS LUZES DO ÉDEN NAS FLORES

NA TERRA DOS HOMENS NO CIRCO

DOS ANJOS, GUARDIÕES IMPLACÁVEIS DO CÉU

DANÇAMOS A DANÇA DA VIDA NO PALCO DO TEMPO

TEATRO DE DEUS

ÁRVORE SANTA DOS SONHOS

OS FRUTOS DA MENTE

SÃO MEUS E SÃO TEUS

NOSSOS SEGREDOS GUARDADOS

ENFIM REVELADOS

NUS SOB O SOL

SEGREDOS DE DEUS TÃO GUARDADOS

ENFIM REVELADOS

NUS SOB O SOL

22 de dezembro de 2008

A dona do restaurante

Fotografia: Rui Pires / Modelo: Dona Maria do Martins / Local: Serra da Arada - Portugal

Às vezes caminho pela rua para passar o tempo. É possível observar durante os trajetos os tipos e figuras pelo caminho. Gente de toda raça, tribo, língua e nação. Mas na verdade não sei se são. Não lhes dei a oportunidade se serem ouvidas, somente à obrigação de serem observadas e a partir dos meus conhecimentos pus-me a julgá-las.

Lembro-me de uma mulher suja. Desgastada pelo sol e pelas dificuldades da vida. A roupa extravagante, colorida, demonstrava que era uma pessoa que não possuía muitas condições financeiras. Carregava consigo um saco cheio de latinhas para serem vendidas por preços miseráveis no ferro-velho (supus). Para minha surpresa, o saco foi jogado ao lixo e a mulher adentrou a um restaurante (o mais sofisticado da região).

Sem poder conter minha curiosidade adentrei-me também ao estabelecimento. E pedi um uma sobremesa. Não pude deixar o garçom partir sem antes me responder que era a tal mulher. “Dona Alzira?... É a dona do restaurante.” Fiquei pasmado com a resposta do rapaz e mais uma vez pude ter certeza que as aparências enganam.

11 de dezembro de 2008

Os olhos de Capítú

Fotografa e modelo: Graça Loureiro

Assistindo ontem à minissérie CAPITÚ, intriguei-me com a enfatização dos olhos de Capitú. Uma verdadeira surpresa, pois bem na idade contemporânea onde o sexo é inalado até no ar, assistimos à uma cena sobre o amor demostrado atravéz do olhar.

Pus-me a imaginar como seria o olhar de Capitú. Bentinho certamente sofreu muito, pois as pessoas que realmente amam sabem o quanto fala o silêncio de um olhar. Olhar para Capitú era renunciar ao fôlego. O olhar penetrante, enfeitiçante pode ser fatal para quem está apaixonado.

Quero deixar este poema que escrevi com todo o meu amor para alguém muito especial para mim.
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Te Olhar

Te olhar é parar no tempo
Sonhar acordado
Desejando nunca acordar

Te olhar é decorar os teus traços
Seus sorrisos, suas lágrimas
Te abraçar sem te tocar

Te olhar é tocar o infinito
E ter certeza que não tem fim
É tudo pra mim

Te olhar é fazer feliz o coração
Dançar sem mesmo ter uma canção
Viver, pois te olhar é a razão

Te olhar é estar despido
É ser como realmente sou
Apaixonado por seus olhos

5 de dezembro de 2008

"Que droga! está chovendo!"

Foto com autoria desconhecida
"Que droga! está chovendo!" Ouvi essa frase exclamativa exprimindo um sentimento raivoso. Mas não concordo que algo tão bom como a chuva deva ser comparado a entorpecentes que fazem mal a saúde. A chuva é um presente que nos é dado. Lembre-se daqueles dias em que o sol era tão forte que você queria que chovesse. Às vezes é bom parar de ser egoísta e agradecer pelas coisas que são tão importantes e tão contidianas que você nem as percebe.

Repare. Todos os dias você pode observar as árvores pelo caminho. Elas não falam, não andam e mesmo assim são seres vivos. E ao contrário de nós elas vivem muitos e muitos anos. Ahh se a humanidade fosse árvores... Ninguém mataria ninguem, não haveria prostituição, nem briga por dinheiro ou coisas fúteis. Ao olhar as pobres árvores, descobri que estas são mais humanas do que nós mesmos.

É bom parar o que se está fazendo e dar uma abraço em quem se ama: amigos, namorados, pais... Então não reclame da chuva que rega a árvore que no calor lhe sombreou. Abrace-a. Dê um pouco mais de amor.

4 de dezembro de 2008

Para eu também me alegrar

Fotografia by Helder Barreto

Já falei pra você o que acho e o que penso sobre esse assunto. Você está assim por que você quer. Seu sofrimento po ter fim com apenas algumas palavras, mas você não me ouve. Prefere chorar pelos cantos ao invés de sorrir pelos centros.

Se algum dia resolver me escutar e parar de masturbar os seus sonhos e viver a realidade me diga para eu também me alegrar.

3 de dezembro de 2008

Triste


Fotografia by Pedro Moreira


Enquanto carregava toda a fortuna que havia feito ao longo da vida. O velho relembrava das coisas que aconteceram para que chegasse até alí. As mortes que teve que causar, a lagrimas que teve de derramar. Aos prantos prostrava-se ao chão da velha casa onde nasceu e via que toda fortuna ali morreu.

Em sua grandeza e pequenez o velho rico empobreceu seu espírito e este morreu faminto. Triste começo. Triste fim.

Encontrar

Foto by Paulo Cezar

"NÃO SEI ONDE TE PERDI.

SEI QUE ACONTECEU E A MEMÓRIA NÃO ME DEIXA SABER ONDE FOI.

NÃO VOU CONSEGUIR TE ENCONTRAR.

MAS VOU CONTINUAR AQUI.

À ESPERA QUE TU ME PROCURES.

À ESPERA QUE ME QUEIRAS ENCONTRAR."


Textp por Paulo Cezar

27 de novembro de 2008

Paciência


Foto por João Paulo Redondo
Existem momentos que queremos atropelar o tempo. Eu também quero. Mas uma coisa que eu aprendi é que é preciso ter paciência se não, não rola. A gente fica desesperado, pára de andar e continua no mesmo lugar. Paciência é uma virtude que todo computador tem. Não gostaria de ser tal máquina, deixaria meus sentimentos e minhas vontades próprias para ser controlado por outra coisa.

Eu aprendo com Deus que existe tempo pra tudo debaixo dos céus. Esperar é uma opção obrigatória. Sei que às vezes a dor é tão grande que não dá pra aguentar. Dá pra fechar os olhos e esquecer que estamos vivendo isso? Não. O negócio é curtir a vida e ser feliz. ("Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, para que não venham os maus dias e os anos em que dirás não tive neles prazer algum")

22 de novembro de 2008

Para onde? Perguntou o motorista do táxi ao qual adentrei-me. Não sabia o que lhe responder pois meu destino nunca foi exato. "Para o Jardim Botânico, por favor". Este lugar é lindo. Um destino no meio da caótica capital fluminense. Com tantos problemas e dores de cabeça é possível parar e respirar o ar puro que circula em meio aos automóveis.

O verde da esperança, parece mais um calmaria concedida ao meu espírito conturbado. Quem poderia imaginar que aquele lugar é apenas uma pequena parte do que um dia já foi?

"São 62 reais." Havia me esquecido desse pequeno detalhe: não tinha dinheiro. Não teve verde que pudesse pagar a corrida. Não teve jeito o Jardim Botânico ficou só na vista. "E agora, para onde?" "Para o banco"... Eita, corrida cara!!!.....

História


Foto por Nélio Correia

Quando sinto que não da pra chegar ao objetivo eu procuro ter certeza disso. A história só terminha no fim. Antes disso é impossível prever quem ficará com a mocinha, ou matou o rapaz. É impossível dizer que acabou no meio da história. É incoerente.


Gosto de escrever, pois contruo minhas próprias histórias. Alguns amigos me inspiram, dão palpites mas eu realmente sou único e verdadeiro com o que escrevo. E sei que tudo o que não faz sentido no começo é proposital para que você continue lendo ate o final e sinta vontade de comprar outro livro do autor.


Estava meio sem inspiração para escrever. Está chovendo e eu amo chuva. É um presente de Deus. Lava as ruas da impuniade e da corrupção. Tazendo a santidade para onde estivermos.
A chuva faz parte da história, sem ela ninguem se alegraria ao ver o sol.

18 de novembro de 2008

O que será que ele é?

Foto by Ana Costa

O que será que ele é? Pensei sem maldades, quando vi aquele ser em minha frente? Percebi logo, que não era o único que havia tido este pensamento. Eu sei que não devo pensar assim, mas foi assim que aprendi a pensar: "homem com homem não dá".


A aparência estranha do rapaz desviava os olhares e atraía risos de todos. A roupa extremamente apertada e colada ao corpo deixava exatamente aparente aquela silhueta indefinível.


O banco da velha praça concedeu-me o descanso, então ocupei-me em analisar a incrível criatura de aparência afemindada. Por mera coincidência ou sei lá o que, o mancebo tomou assento ao meu lado.


Não sei descrever a sensação que tive. Se foi repulsa, inquietação ou mero preconceito por estar ao lado de "um ser como aquele". Nem bem se passaram alguns minutos, uma bela jovem veio ao encontro do "ser".


O beijo ardente espantou a todos que se colocavam espectadores no local. Aprendi que as aparências enganam e que o pensamento nos trai. A aparência não descreve íntimo, nem a personalidade.

*Essa crônica foi minha prova de redação e repercutiu muito entre as pessoas (professores e colegas de turma). Gostaria de deixar bem claro que o texto não possui o objetivo de expor preconceito aos homossexuais. Apesar de não concordar com o homossexualismo, respeito-os. Lembre-se:"Respeitar não é concordar" (frase de Rebeca Alves).

"Desincefalados"

Fotografia by Diego Freitas

Às vezes sinto-me como uma presa: prestes a ser devorado. Tenho que admitir que essa situação é extremamente desconfortável. Por mais que o tempo passe, ele nunca passa o suficiente para essa situação acabar e quando passa não demora a voltar.

Minha mente é um verdadeiro campo de batalha. Já sou conformado que psicologicamente nunca serei normal. Deve ser por isso que escrevo essas coisas tão... estranhas, eu diria. Mas uma amiga esses dias me perguntou a definição de normal. Então chegamos a uma conclusão tão óbvia que chega a ser medíocre a afirmativa: ninguém jamais conseguiu ser normal para o definir. Isso significa que o "normal" é algo relativo que varia de indivíduo para indivíduo, e não absoluto como afirma a ignorância da população.

Posso provar a você o que digo. Responda: é normal ver uma pessoa morta à sua frente? E para um coveiro? A normalidade é relativa visto que as opiniões são divergentes. Isso não é um artigo ou uma tese, mas sim um breve comentário de um adolescente de 16 anos. E sabe o que é pior? Ser chamado de anormal porque exerço a faculdade do pensamento e questiono algo divergente com meus princípios. Meros "desincefalados". Não sabem o que dizem.

O beijo

Fotografia by Oscar Silva

"O beijo é o toque de duas bocas que se calam para ouvir a voz do coração." (Tamires)

Linda frase... Simplesmente perfeita. A foto também é maravilhosa.

Destino

Foto por Fernando Gomes

O que acontecerá quando o portão se abrir?
Será que todos os passageiros
Que estiveram comigo a viagem inteira vão sair?
O que tem depois dali?
Será mais uma estação ou é o fim da linha?

Será que mais uma vez ficarei sozinho?
Serei o fantasma no trem?
Aonde todos se vão e me deixam só
Sem um mero sentimento
Nem a pena vale mais alguma coisa

E de que me valeria as asas
Não aprendi a voar...
O medo me consome
E me deixa assim...
Pensando...
Aonde vou parar?

17 de novembro de 2008

A Mala

foto por Ana Vilar

As coisas estão tão pesadas... Preciso descarregar as energias e passar um tempo off. Quando pedi para Deus amigos, pedi amigos por completo. Queria ter amigos e ser amigo de meus amigos. Descobri que quando ganhamos amigos, ganhamos também os problemas dos amigos.

Não reclamo e nem me arrependo. Meus amigos são presentes pelos quais serei eternamente grato. Vale a pena chorar as dores dos meus amigos. Somos um só. Se dói, doi em mim também. Contudo, fiquei com muitos problemas. O que posso fazer? Só me resta carregar a mala que adquiri ao longo da viagem e agradecer a Deus pela atenção e pelo favor...

Descobri que o que pesava não é o conteúdo e sim a mala. Entendeu? Não? Então deixe-me explicar: amigo não se leva na mala, e sim no coração.

Uma homenagem aos meus amigos e em especial ao Anderson

15 de novembro de 2008

Em uma certa boate da cidade

foto by Daniel Oliveira

— Oi!
— Oi.
— Tudo bem?
— Tudo.
— Você vem sempre aqui nessa boate?
— Não.
— Você mora aonde?
— Botafogo.
— Ah... Legal. Eu moro em Copa... Está a fim de dançar?
— Não.
— Está cansada?
— Sim.
— Então o que você está fazendo aqui?
— Esperando meu namorado.

14 de novembro de 2008

Outono



Imagem por paulo A.

Meu coração suspirou mais fundo
Quando encontrei-te a primeira vez
As palavras da minha boca fugiram
Meus pés não mais se moviam
Eu em minha pequenez
Apaixonei-me pela sua graça

Minha mente errante
Refletia infinitamente a sua imagem
O brilho dos olhos que ao sol invejou
O som da voz que aos anjos impressionou
Apaixonei-me desesperadamente
Pelo seu coração

Ah... Outono que faz as folhas cairem
Destes lugar a primavera
E hoje estou aqui
Sonhando acordado
Ou acordando para um sonho
Não sei mais nada
Só sei que hoje eu amo...

Madrugada de Outubro



Fotografia de Lu Peçanha


Estupefacta, a menina olhava para todas as direções sem saber o que fazer. Não havia quem pudesse lhe ajudar na imensa rua deserta. À sua frente estava caído, morto seu vilão. Durante muito tempo o amara e em poucos segundos o matara.

O acidente aconteceu às 4 da manhã. O homem que a violentara pelos últimos 5 meses tivera sua última tentativa frustrada à alguns minutos. Em uma tentativa desesperada de salvar o seu corpo, Isabel lançou com toda a força que tinha nos braços o pai que lhe dera a vida, sem imaginar que um carro do nada passaria ali naquele momento.

O sangue jorrava como um manancial carmezim manchando a rua e a lembrança da pobre menina de 9 anos. Desesperada, pois-se a chorar debruçada sobre o cadáver que foi a atração da roda de indivíduos curiosos que se formou envolta com o nascer do dia. Pelo menos para a multidão, pois para a menina não havia luz nem escuridão, mas apenas culpa e solidão.

Pequenos, mas grandes...

Fotografia by Ana Vilar
Inacreditavelmente, pequenas coisas podem fazer verdadeiras reviravoltas na nossa vida. Às vezes nos sentimos tão pequenos e fracos que achamos que estamos no nosso limite. Lembro-me neste momento de alguém que não era ninguém importante para a sociedade e mesmo assim foi capaz de mudá-la.

Ester foi uma mulher não muito importante. Não tinha tantas qualidades e predicados como as mulheres contemporâneas da nossa geração. Contudo, foi essa mulher que o rei Assuero escolheu para ganhar seu coração. Mal sabia ele que ela não mudaria apenas o seu coração, mas também toda a nação.

Ester salvou seu povo pela sua prudência e seu amor. Eu aprendo muito com essa história. Aprendo a ser prudente, a ter paciência e a confiar no Deus que eu sirvo. Não estou fazendo referência a nenhuma religião (apesar de ser evangélico), mas estou falando de uma mulher que é exemplo pra todos nós. Às vezes precisamos que alguém pequenino nos amarre os sapatos pois de tão grande não conseguimos fazê-lo.

Este texto é uma homenagem a uma pessoa que neste dia me falou uma frase que eu jamais esquecerei: "Estuda bem, porque você vai longe..." Muito obrigado, profª Ester Koch.

Gostaria de incluir também aqui o professor Hugo Moraes que também me disse a mesma frase pelo orkut. Muito obrigado, professor Hugo.

O que é melhor?

Preocupo-me desesperadamente com aquilo que escrevo. Sim, pois aquilo que escrevo revela os segredos escondidos no mais íntimo do meu ser. Palavras sobrepostas às linhas, sejam elas retas ou tortuosas, criam na mente do leitor um conceito único e pessoal.

Tenho total ciência que nem sempre serei compreendido, mas sempre serei ouvido. Raramente falo o que sinto e o que penso. Prefiro escrever pois não existem interrupções nas linhas. Mas ao meditar sobre isso, descobri que estava deformando meus próprios pensamentos e deixando o meu eu morrer aos poucos. Construía o pensamento imaginando o que ficaria melhor.

O que é melhor? Pensar duas vezes e ser menos verdadeiro ou pensar uma unica vez, mas ser coerente com sigo mesmo?

11 de novembro de 2008

Entre o amor e a dor

Capitú, amor meu. Onde?... Onde andarás tu? Que na raiva do meu ser, não deixei me dizer o que se passou...

Ah! Pitolomeu... Amigo meu, por que me traíste e beijaste Capitú? Não sei o que me deu... O traidor fui eu...

Que farei agora? Como?... Como ressucitarei meu coração que matei outrora?
Vou me entregar à polícia e passar o resto dos meus dias nas masmorras.

Ah, Capitú... naquele dia, ouvi alguém me dizer que Pitolomeu a beijou. Mas agora... Duvido... Duvido... Será que o seu amor não era meu? Que pelas costas me traía e dizias ser minha?

Nisso tudo quem morreu fui eu.

by Nathan Rodrigues (Esquete apresentada no 1° Café literário do Colégio São Gonçalo)