Foto by Ana Costa
O que será que ele é? Pensei sem maldades, quando vi aquele ser em minha frente? Percebi logo, que não era o único que havia tido este pensamento. Eu sei que não devo pensar assim, mas foi assim que aprendi a pensar: "homem com homem não dá".
A aparência estranha do rapaz desviava os olhares e atraía risos de todos. A roupa extremamente apertada e colada ao corpo deixava exatamente aparente aquela silhueta indefinível.
O banco da velha praça concedeu-me o descanso, então ocupei-me em analisar a incrível criatura de aparência afemindada. Por mera coincidência ou sei lá o que, o mancebo tomou assento ao meu lado.
Não sei descrever a sensação que tive. Se foi repulsa, inquietação ou mero preconceito por estar ao lado de "um ser como aquele". Nem bem se passaram alguns minutos, uma bela jovem veio ao encontro do "ser".
O beijo ardente espantou a todos que se colocavam espectadores no local. Aprendi que as aparências enganam e que o pensamento nos trai. A aparência não descreve íntimo, nem a personalidade.
*Essa crônica foi minha prova de redação e repercutiu muito entre as pessoas (professores e colegas de turma). Gostaria de deixar bem claro que o texto não possui o objetivo de expor preconceito aos homossexuais. Apesar de não concordar com o homossexualismo, respeito-os. Lembre-se:"Respeitar não é concordar" (frase de Rebeca Alves).
"E o banco da velha praça CONCEDEU-ME O DESCANSO" rsrsrs nunca me esquecerei disso!
ResponderExcluirAh, muito obrigada pelo crédito na frase. *-*