31 de janeiro de 2011

Eu matei o cara da Lojas Americanas


Eu havia passado no banco. Retirei uma nota de cem reais. Passei na Lojas Americanas, queria comprar um DVD. Custava apenas quinze reais. Esperei por longos trinta minutos na fila do caixa. Finalmente a minha vez de ser atendido.

— Desculpe Senhor. A loja acabou de abrir. Nós não temos troco.

Meu ódio subiu aos olhos acho que ele até percebeu.

— O senhor não tem cartão de débito?
— Não! Obrigado. Eu volto depois.

Claro que a minha volta foi para outros fins. Entrei em outras lojas do centro. Comprei o DVD que eu queria. Fiz um lanche. Comprei um livro sobre assassinos. Até ouvi algumas músicas dramáticas no meu mp3. Passei tempo demais alimentando a minha raiva. Até que ela não resistiu.

Eu nem sequer sabia o seu nome. Não precisava saber. Mas ele deveria ter tido a oportunidade de saber que cruzou o caminho da pessoa errada. Mas vamos ao que realmente interessa (não quero gastar as folhas do meu diário a toa). O seu expediente havia acabado. Havia poucas pessoas na rua. Usei uma arma velha e algumas algemas. Aproximei-me vagarosamente por traz e falei-lhe suavemente ao ouvido:

— Entra no carro agora e se fizer barulho eu te mato aqui mesmo.
— Calma!!! Por favor, não me mate!!! - disse assustado.

Odeio quando a presa implora para não morrer. Eu fico com cara de mal. E eu não sou mal. Eu coloquei as algemas e o joguei para dentro do carro. Chegando à minha casa o coloquei na câmara. A câmara é o meu lugar preferido da casa. É onde eu faço muitas pessoas voarem para sempre. Desta vez eu queria uma morte bem devagar. Resolvi dar uma de Nero e usá-lo como tocha. Mas se o fogo começasse pela cabeça seria uma morte muito rápida. Ele sufocaria muito antes de sentir as dores das queimaduras. Resolvi então, inovar. Pendurei-o de ponta à cabeça com as correntes do teto. Ele grita. Implora pela liberdade. Acho que ele partiu sem saber o porquê.

Tirei-lhe os sapatos e os envolvi com panos velhos. Um pouco de querosene e uma fósforo. E vualá. Os pés agora são tochas que iluminam todo o ambiente. Apaguei todas as luzes para contemplar melhor o espetáculo. Ele grita agonizantemente por ajuda, mas minha câmara tem um tratamento acústico especial. Para ouvi-lo tem que estar dentro dela. A pele derretia e jorrava um líquido quente que descia pelas pernas e caía-lhe à genitália. O fogo ia descendo e seu corpo sumindo. Suas coxas estão sendo consumidas neste momento. Ele continua gritando. Sua roupa íntima agora é uma tocha. Ele já não tem mais sexo. E o fogo avança. Ele não respira mais. Está ali só um pedaço de corpo. Que ridículo, deixar o mundo aos berros.

Bem, eu juro que estava tentando parar. Eu prometo parar de matar. Só por hoje.

30 de janeiro de 2011

À beira de um ataque de raiva



Estava à beira de um ataque de raiva. Resolvi então, outra vez, dar uma de Wally e pesquisar sobre o assunto. O texto foi extraído da Revista Planeta e está um pouco longo. Mas vale a pena ler.


À beira de um ataque de raiva
POR LUIS PELLEGRINI

Os enfezados que se cuidem. Pesquisas recentes confirmam que ataques freqüentes de raiva podem abalar não apenas o corpo físico, mas também a psique e a mente do raivoso. A pressão arterial sobe - e muito - durante um acesso de raiva. Ela permanece alta uma semana depois, atingindo picos elevados todas as vezes que o sentimento da ira volta à memória.

“Mesmo após uma semana, não existe sinal de redução do efeito”, dizem pesquisadores da Universidade da Califórnia e da Universidade Colúmbia em artigo publicado no International Journal of Psychophysiology, no fim do ano. Sabia-se que os hormônios do estresse, tais como o cortisol e a adrenalina, produzidos em grande quantidade pelo organismo durante os acessos de raiva, contraem os vasos sangüíneos e fazem subir a pressão arterial e o ritmo cardíaco. Mas supunha-se que esses efeitos desaparecessem tão logo passasse o acesso. As artérias de pessoas sujeitas a freqüentes impulsos de ira e de agressividade tendem a endurecer e a degenerar mais rapidamente do que as de pessoas mais calmas.

Deixar-se levar pela raiva significa correr um maior risco de doenças do coração e de outras moléstias. A raiva é uma emoção poderosa. Raiva descontrolada pode conduzir a discussões, brigas e ofensas morais e físicas, pancadarias e até automutilações. Por outro lado, a raiva bem gerenciada pode se tornar uma emoção útil, capaz de motivar transformações positivas na pessoa.
Da mesma forma que o medo, a excitação nervosa e a ansiedade, o acesso de raiva desencadeia na pessoa uma “resposta de combate”, com farta produção dos hormônios do estresse. O cérebro desvia o fluxo sangüíneo que circula nas vísceras, transferindo-o para os músculos, preparando-os para a ação física. Os ritmos cardíaco e respiratório aceleram, a pressão e a temperatura sobem, a pele transpira. A mente pode tornar-se aguda e bem focada.

Muitas pessoas expressam a raiva de modo inadequado e perigoso; têm pouco controle de sua raiva e tendem a explodir em acessos de fúria que podem degenerar em agressões e violência física contra os outros ou contra si mesmos. A pessoa que não controla seu temperamento irascível tende a se isolar da família e dos amigos. A característica de muitos raivosos é, no entanto, a baixa auto-estima; eles costumam usar sua ira para manipular os outros e se sentir poderosos e importantes.


A pessoa que não consegue controlar o seu TEMPERAMENTO irascível tende sempre a se ISOLAR da família e dos amigos. Algumas pessoas consideram que a raiva é uma emoção “ruim” ou “inapropriada”, e fazem de tudo para suprimila. Mas, quando se tranca a raiva, ela tende a se transformar em depressão e ansiedade. Muitas vezes, pessoas que reprimem sua raiva tendem a projetála sobre alvos inocentes e indefesos, crianças ou animais domésticos.

É possível, no entanto, expressar a própria raiva de modo bem mais saudável. Por exemplo, se você for um raivoso e sentir que está perdendo o controle, afaste-se temporariamente da situação que o enraivece até que a cabeça e o coração esfriem. Reconheça e aceite essa emoção como uma componente normal da sua vida.

Tente descobrir quais as causas corretas e verdadeiras que lhe produzem raiva. Quando você identificar o problema, considere a possibilidade de usar estratégias diferentes para contornar ou remediar o problema. Pratique alguma atividade física, algum esporte, ou vá correr no parque.
A não ser em casos de graves patologias comportamentais, quando apenas a presença de um terapeuta especializado poderá encontrar algum caminho de solução, a maior parte dos casos de irascibilidade freqüente pode ser controlada.



É possível aprender a gerir o sentimento da raiva. Esse aprendizado é uma das provas mais importantes a ser superadas na escola da vida. Negar a raiva não impede a sua manifestação. Reprimi-la conduz inevitavelmente a somatizações. Manifestá-la provoca sentimento de culpa. Então, como gerenciar positivamente a raiva, e transformá-la em uma fonte de energia?

Um grupo de terapeutas italianos que se apresenta com o nome de Viviamo in Positivo (Viver positivamente, site: www.viviamoinpositivo. org) oferece um método para o controle da raiva conhecido como Método por Afirmações, cuja síntese é:

1) Tomar consciência da raiva

Perceba quais são as coisas que normalmente o fazem enraivecer. Você vai descobrir que todas elas têm a mesma raiz: a culpa.

Durante uma semana, no final do dia (ou no primeiro momento que estiver livre), escreva: “Hoje, me senti com raiva quando... porque...”

No fim da semana releia tudo aquilo que escreveu: observe as situações que lhe causaram raiva e sublinhe todas as que achar parecidas.

Responda para si mesmo as perguntas: O que, habitualmente, me enraivece? Me enraiveço mais comigo mesmo ou com os outros? Existe culpa nisso? A quem responsabilizo pela minha raiva? Terminada essa análise, passe para o segundo ponto:

2) Declaração de raiva – Primeiro método

Pegue uma folha de papel em branco e escreva uma carta de acusação, usando uma folha para cada situação ou pessoa que o fizeram sentir raiva. Escreva sem dó nem piedade, insultando, agredindo, “gritando”. Se você sente raiva de si mesmo, escreva uma carta a si mesmo.

Quando terminar de escrever todas as cartas: queime-as. Ao queimá-las, faça ecoar dentro de você a frase: “Eu escolho me livrar por completo do sentimento de raiva.”

3) Declaração de raiva – Segundo método


Quando encerrar sua jornada (ou em qualquer outro momento em que isso seja possível), examine os acontecimentos que estimularam o seu sentimento de raiva. Mantenha um travesseiro sobre os joelhos ou sobre um colchão. Para cada situação exprima a sua raiva dando socos sobre o travesseiro ou sobre o colchão. Se tiver vontade de chorar, chore, sem nenhuma trava ou impedimento.

Chorar faz bem e relaxa a tensão. Desafogue sua raiva o mais possível, permitindo que ela saia de você. Se puder (atenção aos vizinhos!) grite ou fale em voz alta, dizendo tudo aquilo que você sente. Quando perceber que já se desafogou o bastante, deite-se e passe à fase de integração (veja o item 5).

4) Declaração de raiva – Terceiro método

No final do dia (ou quando for possível), vá para um parque, um jardim, uma praça pública e corra, cerrando com força as mãos e golpeando o ar como um pugilista no treino, e imaginando, a cada golpe, que a raiva sai de você. Pare apenas quando se sentir bem descarregado.

Abrace ou encoste-se em uma árvore para absorver energia. Ou, se a possibilidade existe, deite-se sobre a grama ou a terra nua e procure absorver energia através da respiração.

5) Integração da raiva – Primeiro método

Sente-se comodamente numa poltrona, com a espinha dorsal o mais reta possível, ou então deite-se.

Respire lenta e profundamente, sem fazer pausas. Ao fazê-lo, relaxe mentalmente o corpo todo, dos pés à cabeça.

Quando o seu corpo estiver completamente relaxado, continue a respirar sem fazer pausas. Rememore mentalmente a sua jornada e, particularmente, uma ocasião em que você experimentou o sentimento da raiva.

Sempre sem interromper a respiração, observe onde está a sensação mais forte no seu corpo no momento em que pensa na raiva e permita a ela sair de você. Continue a respirar “sobre” a sensação e, enquanto o faz, repita mentalmente a afirmação: “Aceito esse sentimento e o transformo em energia: tudo isso é útil para a minha evolução.”



Continue aumentando ou diminuindo o ritmo da respiração até sentir uma sensação de paz interior e perceber que a sensação naquela parte do seu corpo desapareceu.

CHORAR faz bem e relaxa a tensão. Desafogue a sua raiva, permitindo que ela saia de você. Se puder, GRITE ou fale em VOZ ALTA tudo aquilo que você sente.

6) Integração da raiva – Segundo método

Para cada situação de raiva que você descreveu no papel, escreva uma lista das suas responsabilidades em relação a ela. Não se deixe influenciar pelo desejo de atribuir uma culpa, nem a si mesmo, nem às outras pessoas envolvidas. Assuma simplesmente as suas responsabilidades no processo de criação do sentimento de raiva.

Quando terminar a lista, pegue uma folha de papel em branco e escreva: “Posso escolher a paz em lugar de ... (escreva uma por uma todas as situações que você analisou e para cada uma repita a frase: Posso escolher a paz em vez de escolher...”

7) Integração da raiva – Terceiro método

Deite-se ou sente-se tranqüilo, coloque uma música relaxante, acenda uma vela se o desejar, feche os olhos e visualize a situação que, nos últimos tempos, mais o fez enraivecer. Mantenha os olhos fechados e a respiração calma. Comece a modificar a bel-prazer os personagens, a paisagem, a luminosidade, os sons, a distância até que a sensação interior mude por completo.

Por exemplo: se na visualização da situação de raiva você via o ambiente escuro, clareie-o. Se existiam vozes altas, troque-as por vozes baixas, apenas perceptíveis. Se você via a imagem a uma distância muito próxima, afaste-a; se a via em branco e negro, pinte-a com as suas cores preferidas.

Se você estava em posição de submissão, ponha-se em posição de ataque. Se estava calado, fale, e vice-versa. Faça uma mudança de cada vez, e observe como você se sente, se a sensação diminuiu ou mudou de alguma forma. Encerre o exercício quando experimentar uma sensação de bem-estar e quando a sensação de raiva tiver desaparecido por completo.

8) Integração da raiva – Quarto método

Se a sensação de raiva é ligada a uma pessoa, escreva a ela uma carta na qual você lhe explica tudo aquilo que sente. Use sempre a primeira pessoa (eu sinto, eu experimento, eu creio) e desafogue, mas sem insultar, procurando entender o ponto de vista da outra pessoa.

Você poderá escrever, por exemplo: “Senti raiva quando você..., mas acho que você fez aquilo porque...; tive vontade de..., e me pareceu que você...”

9) Integração da raiva – Quinto método

Tente fazer a seguinte experiência com duas cadeiras, sentando ora na sua cadeira, ora na cadeira da outra pessoa com a qual você teve um problema de raiva.

Quando estiver na cadeira “dela”, procure sentir profundamente o que ela pensou e por que deu aquela resposta ou se comportou daquele modo. Quando estiver na sua própria cadeira, faça emergir tudo aquilo que você queria dizer e não conseguiu.

Esse exercício serve para fazê-lo compreender que até mesmo aquilo que exprimimos em voz alta produz uma vibração que o outro percebe e a que, por sua vez, reage de modo mais ou menos inconsciente.

10) Integração da raiva – Sexto método

Tente perdoar. Antes de tudo, perdoar a você mesmo por ter se deixado levar pela raiva, por ter se sentido impotente, assustado, etc. Segure um espelho e, olhando-se nos olhos, repita:

“Fiz o melhor que podia naquela situação e com os meios de que dispunha. No futuro, farei um esforço para melhorar o mais possível, mas neste momento tudo está perfeito do jeito que está.”
Repita ou escreva a frase até que você esteja totalmente convencido. Em seguida, perdoe o outro e a própria situação. Sempre diante do espelho, repita:

“Eu lhe perdôo... não aprovo o seu comportamento, mas sei que você fez aquilo que podia, com os recursos de que dispunha e com o conhecimento que possui. Escolho abandonar o rancor por você, e liberto a nós dois, a mim e a você.” Repita ou escreva até estar convencido. O perdão é um ato liberatório, cujo efeito benéfico se reflete sobre nós.

Depois do perdão, permaneça em silêncio, numa posição cômoda, ligado à energia infinita, visualizando uma luz cor-de-rosa no centro do seu coração. Imagine que essa luz toma a forma de uma flor de lótus que se abre a cada inspiração e se fecha a cada expiração.


Pense intensamente no amor, relembrando com alegria uma ocasião em que você amou ou foi amado e permaneça vivendo essa lembrança o maior tempo possível. Lembre-se que a raiva que você sente é uma prova do fato de que você não se comunica corretamente com os outros.

Reconhecendo isso, você poderá adotar uma mudança de comportamento. Você está completamente livre para escolher a paz ou a guerra. Reconhecer isso e agir de maneira coerente com a sua escolha depende unicamente de você.

REVISTA PLANETA

28 de janeiro de 2011

Quanto mais escura a fruta, melhor o sabor


Pessoal, meu trabalho está rendendo discípulos. Maíra, uma amiga que eu matei, resolveu me matar. Estou compartilhando aqui o texto e logo ao lado tem uma imagem com o link para o seu Blog (Os  contos de Maira Runna).


Divirtam-se!!!!
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Quanto mais escura a fruta, melhor o sabor





Eu alisava os seus cabelos cacheados, e ele dormia como um anjo. Foi uma ideia brilhante colocar sonífero na água, na comida e tudo mais. Não foi tão simples executar o plano, lógico. Primeiro eu tive que colocar uma peruca e uma maquiagem, além de dar um jeito de arrumar todas as coisas em uma bolsa e em roupas que não incomodassem e não fossem chamativas, depois tive que esperar, ir até a casa dele disfarçadamente entrar subindo o muro, abrir as portas , uma para entrar e outra de rota de fuga, colocar uma dose de sonífero em coisas que ele teriam que usar, como eu sou exagerada coloquei na água, no suco, no refrigerante e no feijão.

Saí da casa tentando deixar as coisas do jeito que eu as encontrei. Quando estava no quintal um problema, barulho de pessoas, quase correndo e evitando fazer barulho subi até a laje e lá fiquei deitada perto da caixa d'água puxei um livro e esperei até a casa se apagar, e isto foi uma merda. Mas nada que me impeça né, Nathan querido? Eu brinquei com seus cabelos, ele dormia que nem um boi, saí do quarto para ver a família dele. Todos trancados, dopados, amarrados e com a boca selada. Sorri, tranquei a porta e saí cantando, eu não ia fazer mal a família eu já ia matar o filho deles, eu podia causar dor maior? Parei um pouco para pensar. Não, cheguei a conclusão e fui andando até a área correspondente a lavanderia e peguei um balde, voltei ao quarto e amarrei as mãos e os pés do meu serial killer favorito, coloquei o balde em sua cabeça e deixei. Fui caçar algo para comer. Lamentei profundamente ter colocado sonífero em tudo que fosse líquido, esvaziei as garrafas as enchi com água nova, lavei tudo mudei as provas e limpei evidências. Vida de dona de casa isso aí, limpa tudo.

Fui até o quarto do assassino sentei-me de frente para a cama dele e fiquei observando, esse maldito não acorda não, porra? Fui até a cama e lhe dei um soco no estomago, ele sugou o ar , dei um combo (soco+soco+mão de marreta), ele guinchou e acordou atordoado e ficou louco com aquele balde na cabeça, ficou sugando ar e tentando tirar aquele balde da cabeça e não conseguindo, eu ria alto vendo a cena.

- Quem está aí?
-Adivinha..- Cantarolei
- Dani, sua... Se eu te pego! Mãe!
- Oh, não, não! Não é sua irmãzinha não.

Eu quase podia ver seu cérebro trabalhando através do balde, prendi uma risada. Eu sabia que ele queria alcançar a arma debaixo da cama, ou a faca perto de sua perna, eu desarmei tudo, eu sabia tudo sobre ele e sua vida dupla de assassino, e sabia que ele estava na casa da mãe por estar de férias, sabia seus sonhos, seu mortos, eu era praticamente sua aprendiza, então porque estava ali para mata-lo?

- Dá um chute... Quem sou eu?
Ele ficou quieto, isto me irritou dei um tabefe no balde.
- Responde porra!
- Maíra, mas que diabo, porra, você aqui me...?
- O babaca começou a rir. - Você tá de brincadeira né? Pow, quase me matou de susto! -
Seu rosto estava próximo balde.
- Você sabe muito bem que eu não estou de brincadeira.
Ele ergueu a cabeça com força me dando uma baldada.
- Filho da puta - chiei.
- É para você colocar sua cabeça no lugar. Me solta e eu esqueço isso.
- Se não...?
- Se não eu me solto e acabo com a sua raça.
- Vai acabar com todos os negros do mundo é, bebê?
- Você está louca!
ele tentou se soltar, esperneando na cama, caçando pontos fracos na amarra, ele sempre soube que eu era um lixo dando nós. Tirei o balde de sua cabeça e olhei fixamente em seus olhos.
-E agora quem é a donzela em perigo? Você vai morrer! Você vai morrer! Eu matei o serial killer Nathan Rodrigues! ­- Falei desfilando pelo quarto.
Só para tirar onda, dei um soco bem no querido pênis  dele e ele urrou.
- Pss, psss sem gritos.
- Maíra você não é assim, não era assim o que houve com você?
- Não tente me entender.- Mas porque estava lá matando-o? pensei.
-Nathan pela nossa amizade eu vou te matar sem necessidade de sangue e essas coisas. Eu gosto de você, cara, sério mesmo. Mexi no meu casaco.
-Então vou fazer um drink para você, mas antes.
Fui à cozinha e voltei. Pinguei pimenta nos olhos dele.
- Pimenta nos olhos dos outros é refresco!
Ele começou a gritar, me aproximei para botar as meias na boca dele e ele quase me mordeu. Dei um soco na boca dele com todas as forças e ela ficou frouxa e começou a sangrar, enfiei as meias e pinguei mais pimentas em seus olhos.
Sentei na frente dele e fiz meu coquetel com soníferos, chumbinho, desintupidor de ralo, pimenta e Neosaldina, para eventuais dores de cabeça, enquanto ele se agonizava em gemidos na cama.
Fui até a ele, seus olhos estavam vermelhos sangue, lágrimas escorriam pelo rosto e havia desespero neles.
- Na não chora se não eu vou chorar e isso não é nada divertido.
Dei um tapa nele e senti pena de seu maxilar, parecia quebrado, segurei seu nariz com uma mão, tirei as meias com a outra e depois coloquei o líquido em sua boca, ele lutou para não beber e o liquido esparramou um pouco por sua boca, derretendo e por pouco não pegando em minha mão. Olhei aquilo dissolver e imaginei que aquela merda deveria estar doendo. Ele tentou gritar, mas o desentupidor deve ter derretido a garganta, que ironia não? O desentupidor entupiu Nathan.

Fui por segundos ao banheiro, tirar a família dele de lá e ajeita-los na cama, arrastando e como pesavam. Pequei um batom, o da mãe dele e escrevi no espelho com uma letra diferente da minha "me desculpa". Passei pelo quarto dele de novo e ele estava nos últimos arquejos. Seus olhos? Fixos em mim. Mandei um beijo para ele e o brilho de seus olhos se apagou.
Saí da casa pelo portão da frente, estava de madrugada ainda, umas 4 ou 5 da manhã. Andei para um lugar distante e tirei a peruca e algumas provas e ateei fogo. Andei por uma rua escura e perto do poste com um revolver apontando para mim estava ele, Nathan Rodrigues.
- Você foi longe demais garota- ele gritou apertando o gatilho.

Acordei gritando e quando finalmente abri os olhos fui ao banheiro jogar minha bile no vaso sanitário. Foi só um sonho, só um sonho repeti comigo mesmo, peguei o celular e liguei para o número conhecido.
- Na, sou eu.
- Huum....
-Você me mataria?
-Não... Por quê? - sua voz era um gemido sonolento. Desliguei o celular, fui cambaleando até a cama e me enrosquei nela.
-Pois eu sim Nathan, eu sim.


TROQUE 01 PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES

Encontrei esse texto no Blog Falando Sobre (na coluna da direita). Ele já havia sido extraído de outro Blog, o Quem poderá nos defender?. Me chamou a atenção o título da repostagem: CORRENTE QUE VALE A PENA. Depois de receber tantas bobagens pelo orkut, e-mais e afins, enfim algo que realmente é interessante: cidadania.



TROQUE 01 PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES 
O salário de 344 professores que ensinam = ao de 1 parlamentar que rouba

Prezado amigo!

Sou professor de Física, de ensino médio de uma escola pública em uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você o meu salário bruto mensal: R$650,00Eu fico com vergonha até de dizer, mas meu salário é R$650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais que outros colegas de profissão que não possuem um curso superior como eu e recebem minguados R$440,00. Será que alguém acha que, com um salário assim, a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos a ensinar? Não querendo generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, atualmente a regra é essa: O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura verdade! Sinceramente, eu leciono porque sou um idealista e atualmente vejo a profissão como um trabalho social. Mas nessa semana, o soco que tomei na boca do estomago do meu idealismo foi duro!
Descobri que um parlamentar brasileiro custa para o país R$10,2 milhões por ano... São os parlamentares mais caros do mundo. O minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte R$11.545.
Na Itália, são gastos com parlamentares R$3,9 milhões, na França, pouco mais de R$2,8 milhões, na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850 mil e na vizinha Argentina R$1,3 milhões.


Aos blogueiros que me acompanham peço que passem essa mensagem também! 

Eu matei o cara da UERJ


Eu estava tentando parar. Eu já disse isso. Mas ele era muito arrogante. Merecia morrer. Ele tratava as pessoas da fila como se fossem animais horrendos, insetos. Ele mereceu tudo o que eu fiz. Eu queria parar, mas ele era demais.

Eu esperei a UERJ esvaziar. Ele foi o último a sair. Pena que eu estava em seu caminho. Odeio matar pessoas de jeito fácil. Mas não havia recursos para isso. Aguardei-o em meu carro. Está bem em minha frente. O motor está ligado, esperando o momento certo. A rua está deserta. A luz vermelha se acende e ele põe o pé no asfalto. É o último passo da sua vida medíocre. Talvez se ele o soubesse não ficaria tão estressado com coisas banais.

Pisei fundo. Seu corpo voou por cima do meu carro. Vi pelo retrovisor sua cabeça batendo no asfalto como coco que cai do pé. Uma poça de sangue se formou pelo asfalto. Ele deixou este mundo tão rápido.  Eu nem sequer soube o seu nome. Ele se recusou a assinar a minha matrícula. Bem, ele nunca mais assinará nada.

Estou tentando parar. Tenho que repetir esta frase idiota todos os dias. Faz duas horas que eu não mato ninguém. Só por hoje.

27 de janeiro de 2011

Quem vai dizer que não...


Quem irá dizer que somos loucos?
Quem irá cantar conosco a mesma e velha canção descompassada?
Quem será a vítima dessa emoção desvairada?


Seus olhos se escondem nos meus
Minha voz canta com a tua garganta
Meu coração bate ao compaço do seu
E quem vai dizer que não
Se o amor nos sorriu dizendo sim?


Pare de ficar dizendo besteiras
Que fico encabulado por te ver sorrir
Seu sorriso enche os meus olhos
Feito um bobo ao te ver por aqui


Enrosca sua boca na minha boca
Abraça o meu corpo com o calor do teu amor
Que me derreto aos encantos teus
Te faço sonhar e sonhar outra vez

25 de janeiro de 2011

Palavras de Einstein




O único lugar onde sucesso vem antes do trabalho é no dicionário. Albert Einstein

Clarice me encanta

"Gosto dos venenos os mais lentos! 
As bebidas as mais fortes!
Dos cafes mais amargos!
E os delirios mais loucos.
Você pode ate me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
E daí
eu adoro voar!!!"

Clarice Lispector

Eu matei Lorena



Eu estava tentando parar. Eu juro. Faz três dias que eu não mato. Três agonizantes dias. Mas há algo dentro de mim que se desperta arquitetando uma morte diária para a minha sobrevivência. Estava tudo em paz até que resolvi matar outra vez.

Lorena não “ia muito com a minha cara”. Eu percebia isso pelos seus olhos. Ela nunca me ofendeu, nem disse nada que pudesse soar degradante. Mas sempre há na família alguém com um olhar de ódio. Pra falar a verdade ela nem era da minha família. Apenas era a esposa do meu primo. Loira pela química farmacêutica barata. Soberba e pomposa por natureza. Sentia-se a Geisy Arruda com suas microvestimentas. Eu não a suportava.

Para variar, decidi que desta vez usaria uma arma finlandesa muito famosa. O coquetel molotov. O que não tem tanta fama assim é a facilidade de seu preparo. Uma garrafa de vidro, ácido sulfúrico, clorato de potássio e açúcar. Tudo tão simples e tão poderoso. Resolvi preparar.

Meu primo pediu-me para busca-la no trabalho levar para casa, uma vez que havia um assassino rondando a cidade e ele só sairia do trabalho bem mais tarde (uma grande pena ele não ter imaginado que poderia ser eu o tal assassino). Deixai-a na porta de sua casa. Despedimo-nos friamente. Ela se virou para abrir a fechadura. Abri o porta-luvas. Peguei a garrafa de vidro que estava encapada pelo açúcar, que se cristalizara como gelo. Joguei a bomba com toda força em suas costas praticamente nuas, como uma prostituta em serviço.

A garrafa partiu-se em pedaços. O ácido sulfúrico e clorato de potássio ao entrarem em contado com o açúcar provocaram um verdadeiro show pirotécnico. Você nunca chegou a abrir a porta. O cheiro forte tomou conta do ar. Eu apenas liguei o carro e parti. Algumas horas depois meu primo me liga dando-me a notícia de sua morte. Que quase não sobrara nada para um enterro digno. Perguntou-me se eu tinha feito o que me pediu e disse-lhe o que queria ouvir. Não sei valeria apena mata-lo também. Mas acho que ele já está sofrendo demais. E, além disso, estou tentando parar.

Bem, hoje é dia 25 de janeiro de 2011. Desde ontem eu não mato ninguém. Só por hoje.

21 de janeiro de 2011

Morrendo de rir

Ao passar por uma experiência durante uma aula do meu curo de inglês, um tanto inexplicável eu resolvi dar uma de Wally (uma amiga minha que adora esses assuntos desafiantes) e pesquisar sobre o assunto. Após comermos uns biscoitas e bebermos refrigerante, todos (eu, minha professora e mais dois colegas da pequena classe) mergulhamos em um acesso de riso quase sem fim. Descobri que não existem muitas explicações para isso. Existem algumas doenças, o que eu tenho certeza que não é o caso, que provocam esse tipo de reação. A febre kuru e a narcolepsia.

A chance de uma pessoa contrair ou desenvolver febre kuru praticamente não existe. Para contrair essa doença neurológica fatal, você teria que viajar a uma região remota nas montanhas da Nova Guiné, encontrar um dos poucos portadores da doença que ainda existem e comer seu cérebro.

A febre kuru pertence a um tipo raro de doenças causadas por príons. Essas proteínas anormais induzem alterações protéicas nas células do cérebro. Essa alteração das proteínas leva à formação de um tecido cerebral diferente do normal, resultando em lesões progressivas e incuráveis no cérebro. A palavra kuru significa "doença do riso", assim chamada porque os cientistas observaram ataques de riso histérico nas pessoas afetadas.

A narcolepsia é uma doença caracterizada pelo sono excessivo durante o dia. Por mais que a pessoa tenha dormido bem à noite, durante o dia o sono é inevitável. Surgem então os ataques de sono, que podem ocorrer em qualquer momento e em situações inusitadas como durante uma conversa ou refeição e até mesmo no meio da rua. A psiquiatra em Transtornos do Sono, da Sociedade Brasileira de Psiquiatria, Gisele Minhoto, destaca os principais sintomas da narcolepsia.  

"Basicamente é esse sono incontrolável, normalmente, tendo esse cochilo rápido a pessoa se sente bem e depois de algumas horas ela volta a ter esses ataques de sono, em qualquer horário do dia. Ela pode ter, frente à uma emoção, um ataque de riso, uma perda da força muscular, de um braço, do corpo inteiro, do pescoço, sem perder a consciência. Ela pode ter o que a gente chama de paralisia do sono, em que ela acorda no meio da noite se sentindo paralisada sem conseguir se movimentar." - diz um Blog em que pesquisei.

Eu, entretanto, acredito que isso possa se dar por conta do açúcar dos biscoitos e do refrigerante. Já tive experiências de ataque de riso após ingerir Coca-Cola. Mas para não deixa-los triste, vou compartilhar uns vídeos que achei na internet de acesso de risos. Já que o riso é contagiante, se prepare para rir até urinar. Kkkkkk

O primeiro é até leve. Uma repórter do Terra que se desconcentrou quando leu a palavra Viagra.



O Segundo é de um parlamentar israelense que não se conteve.



O terceiro foi causado pela emoção do casamento.


Ficarei um tempo fora, pois vou viajar, mas deixo vocês rindo até morrer.

20 de janeiro de 2011

Como não sei dizer quem sou


É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.
Clarice Lispector 

19 de janeiro de 2011

Desabafo Borderline


Eu estou realmente cansado desta vida medíocre. Eu queria entrar para um grupo de apoio, tipo BORDERLINEs ANÔNIMOS, mais sequer existe isso. A tristeza é a minha rotina diária. A dor me consome como se fosse o ar que entra pelos pulmões. Eu estou morrendo a cada vez que pisco os olhos.


Eu já não sei mais o que escrever. Eu não quero sair de casa, eu não quero ligar a tv. Eu só ouço músicas depressivas ou que fazem lembrar o que estou lutando pra esquecer. Eu me apaixono por pessoas medíocres e infames que levam embora minha força. Agora sou só eu pronto. Nada mais.

18 de janeiro de 2011

Particularmente imolado


Mais uma música com um pensamento. Há uma frase que identifica o momento que estou vivendo. Espero que gostem.
"O tempo da cura tornou a tristeza normal"
(Maria Gadú)


Altar Particular - Maria Gadú

Meu bem que hoje me pede pra apagar a luz
E pôs meu frágil coração na cruz
No teu penoso altar particular
Sei lá, a tua ausência me causou o caos
No breu de hoje eu sinto que
O tempo da cura tornou a tristeza normal
E então, tu tome tento com meu coração
Não deixe ele vir na solidão
Encabulado por voltar a sós
Depois, que o que é confuso te deixar sorrir
Tu me devolva o que tirou daqui
Que o meu peito se abre e desata os nós
Se enfim, você um dia resolver mudar
Tirar meu pobre coração do altar
Me devolver, como se deve ser
Ou então, dizer que dele resolveu cuidar
Tirar da cruz e o canonizar
Digo faço melhor do que lhe parecer
Teu cais deve ficar em algum lugar assim
Tão longe quanto eu possa ver de mim
Onde ancoraste teu veleiro em flor
Sem mais, a vida vai passando no vazio
Estou com tudo a flutuar no rio esperando a resposta ao que chamo de amor

17 de janeiro de 2011

Eu matei Carlota


A vingança sempre está acesa dentro de mim. Com certa frequência, lembro-me de pessoas rudes e que num breve momento desejei por suas mortes. Carlota fora uma inspetora de uma escola em que estudei quando tinha dez ou onze anos. Uma mulher baixa, cabelos tingidos de ruivo, cortados e baixos. Uma verruga saliente em seu rosto era um chamariz a apelidos. Ela já estava entre sessenta e cinco anos e a morte quando eu estudava. Conversava gritando até com outros funcionários da escola. Eu ainda a via pelas ruas do bairro, mas hoje decidi não vê-la mais. Nunca mais.

Uma criança que cresce com raiva ou trauma sempre se transforma em um adulto problemático. Não digo que a minha experiência com Carlota tenha desencadeado meu instinto assassino. Mas a lembrança daquela mulher rude um minha mente leva-me ao desejo de matar novamente e deixar o mundo melhor. Sua morte, apesar de do pouco tempo, fora muito bem arquitetada. Fiz uso da urna funerária que guardo em casa. Um caixão maravilhoso. Mas não era pra mim.

Carlota passava por mim todos os dias. Ela ainda não havia se aposentado. E convenhamos que não seja nada difícil derrubar uma velha. Bastou apenas um golpe na cabeça. Pelas costas, claro. Ela só viu o meu rosto quando acordou imobilizada por uma tala que a cobria por inteiro. Como uma múmia. Estava lá deitada no caixão. Sempre quis embalsamar uma pessoa. Estava realizando ali o meu grande sonho. Você olhou pra mim, gemendo alguma coisa que fiz questão de não entender. Agora não era hora de perder tempo com besteiras. Não tenha penas de suas vítimas, pensei comigo. Pena mesmo foi ter que me desfazer da minha coleção de formigas lava-pés. E, diga-se de passagem, que elas não possuem esse nome por um mero acaso.

Despejei o conteúdo da minha coleção sobre o seu corpo. Ela começou a se contorcer e por medida de segurança fui obrigado a fechar o caixão. Pensei seriamente em deixar o “embrulho” na porta de sua casa. Mas achei que seria muita maldade. Mas o que seria uma maldade para um assassino profissional? Fiz consumado o meu pensamento. Durante a madrugada deixei o “embrulho” no portão, aberto para que não se confundisse com outra pessoa. Estava já sem boa parte do rosto. Toquei a campainha e fui em bora, como um garoto. Eu nunca havia me sentido tão bem quanto naquele momento. A filha dela saiu e começou a gritar chorando. Arranquei com o carro que estava em uma rua transversal e nunca mais se viu Carlota.

Bem, tenho que descansar. Há outra morte me esperando amanhã cedo.

Urgente!!!

Embalado por essa onda de solidariedade estou aqui para me pronunciar sobre o assunto. Uma vez que quase viajei para Nova Friburgo no dia do acontecimento catastrófico e nisso fico a pensar, não posso deixar de impulsionar essa forma de ajuda.

Minha avó mora em Cachoeiras de Macacu em frente a um rio que vem de Friburgo (são cidades vizinhas) ela telefonou contando sua tristeza ao ver vários corpos que descem boiando pelo rio. Estava pensando esses dias. Do jeito que andamos, já podemos coletar doações para a próxima enchente que virá.

Há muita necessidade. As prioridades são:

Sangue

Roupas
Prioridade 1 é roupa íntima NOVA ou em boas condições de uso e LIMPA. (Infelizmente, recebem-se cuecas e calcinhas sujas) Roupas comuns de uso podem ser doadas, mas não são tão necessárias.

Colchonetes e cobertores; também lençóis e travesseiros

Água

De preferência em garrafas de 1,5 l (pacote com 6). Galões são pouco práticos para manejar e estão sujeitos a contaminação na hora de distribuir ao invés de água, pastilhas de cloro que transformam a água (local) suja em potável. São mais baratas e muito mais fáceis de transportar. (A água lá está custando 40 reais)


Alimentos não perecíveis


“Não perecível” não é só arroz, feijão, farinha. 
Carnes enlatadas ou preparadas em embalagem a vácuo devem compor o pacote (sardinha, atum, salsicha, carne seca...) 



Leite LONGA VIDA EM CAIXAS. Leite em pó também é útil, mas gasta água.


Fraldas infantis e geriátricas; mamadeiras, chupetas

Material de higiene pessoal 

Escova e pasta de dentes, sabonetes, pentes, escovas de cabelo, desodorante, lâminas de barbear descartáveis 
Álcool líquido e principalmente, ÁLCOOL GEL


Material de higiene geral

MUITA água sanitária (cândida) 
Esponja e bombril 
Detergente 
Sabão em pó ou em pedra


Caixas de papelão de tamanho médio, mesmo usadas e fita adesiva.

Se possível, já leve sua doação embalada em caixas devidamente etiquetadas com informação sobre o conteúdo.


O que NÃO Doar

Móveis, eletrodomésticos e similares. Ainda não há casas para isso, nem lugar de armazenagem. Se tiver destino certo, faça a doação e o transporte diretamente.


Onde doar?
Prefeitura de Nova Friburgo

Banco: Banco do Brasil
Agência: 0335-2
Conta: 120.000-3


Defesa Civil – RJ

Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 0199
Operação: 006
Conta: 2011-0


Fundo Estadual de Assistência Social do Estado do Rio de Janeiro

CNPJ 02932524/0001-46
Banco: Itaú
Agência: 5673
Conta: 00594-7


Campanha SOS Sudeste (CNBB e Cáritas Brasileira)

Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 1041
Operação: 003
Conta: 1490-8

ou
Banco: Banco do Brasil

Agência: 3475-4
Conta: 32.000-5



Fonte: Veia Social e G1