Eu matei George W. Bush

Nunca se viu alguém tão cheio de indiossincrasias. Você se mostrava soberbo, alvarado pelo seu partido republicano que fazia uma grande nação verter-se ao pó. As pessoas sonhavam com a liberdade e a paz. Você levou-os à guerra e à prisão eterna. Nada que possa ser esquecido com facilidade.

Chegar até você não foi difícil. Depois que deixou a Casa Branca não há mais tantos seguranças atrás de você. A propósito, não te matei por ter levado o caos e a morte a milhares de pessoas (até porque isso eu também faço e, modéstia à parte, muito melhor do que você), mas sim porque as pessoas desejavam ansiosamente ver o seu cadáver. Como nunca deixo uma morte esperando eu fui até você.

Planejei lhe dar uma morte única. Nisso o clima norte-americano me ajudou bastante. Ninguém esperaria que um cortador de lenha para lareiras, usaria seu instrumento de trabalho para outra coisa. Apenas o esperei levantar de madrugada. Você sempre ia ao banheiro no meio da noite. Eu agora estou bem ali, atrás da porta. A luz do banheiro se acende. Você entra sonolento, vestindo seu roupão azul. Abriu o roupão, expos o pênis branco e flácido e começou a urinar. O barulho da urina caindo na água do vaso sanitário disfarçou meus passos. Apenas ergui o machado e... Pahhh!!! Decapitar uma pessoa nunca é tão simples. Você ainda estava vivo e começou a gritar de dor. Tive que ser rápido antes que chamasse mais atenção. Foram mais sete golpes no pescoço até sua cabeça sair por completo. E é claro que eu não fugiria a regra. Peguei sua cabeça (que era um pouco pesada) e pus em uma bandeja de prata que peguei lá na cozinha. Deixei-a no refrigerados. Lembro-me até hoje da expressão da sua esposa quando fora pegar água para acalmar-se do susto da sua morte. Sua cabeça estava lá. Ninguém me viu deixar a mansão.