31 de janeiro de 2011

Eu matei o cara da Lojas Americanas


Eu havia passado no banco. Retirei uma nota de cem reais. Passei na Lojas Americanas, queria comprar um DVD. Custava apenas quinze reais. Esperei por longos trinta minutos na fila do caixa. Finalmente a minha vez de ser atendido.

— Desculpe Senhor. A loja acabou de abrir. Nós não temos troco.

Meu ódio subiu aos olhos acho que ele até percebeu.

— O senhor não tem cartão de débito?
— Não! Obrigado. Eu volto depois.

Claro que a minha volta foi para outros fins. Entrei em outras lojas do centro. Comprei o DVD que eu queria. Fiz um lanche. Comprei um livro sobre assassinos. Até ouvi algumas músicas dramáticas no meu mp3. Passei tempo demais alimentando a minha raiva. Até que ela não resistiu.

Eu nem sequer sabia o seu nome. Não precisava saber. Mas ele deveria ter tido a oportunidade de saber que cruzou o caminho da pessoa errada. Mas vamos ao que realmente interessa (não quero gastar as folhas do meu diário a toa). O seu expediente havia acabado. Havia poucas pessoas na rua. Usei uma arma velha e algumas algemas. Aproximei-me vagarosamente por traz e falei-lhe suavemente ao ouvido:

— Entra no carro agora e se fizer barulho eu te mato aqui mesmo.
— Calma!!! Por favor, não me mate!!! - disse assustado.

Odeio quando a presa implora para não morrer. Eu fico com cara de mal. E eu não sou mal. Eu coloquei as algemas e o joguei para dentro do carro. Chegando à minha casa o coloquei na câmara. A câmara é o meu lugar preferido da casa. É onde eu faço muitas pessoas voarem para sempre. Desta vez eu queria uma morte bem devagar. Resolvi dar uma de Nero e usá-lo como tocha. Mas se o fogo começasse pela cabeça seria uma morte muito rápida. Ele sufocaria muito antes de sentir as dores das queimaduras. Resolvi então, inovar. Pendurei-o de ponta à cabeça com as correntes do teto. Ele grita. Implora pela liberdade. Acho que ele partiu sem saber o porquê.

Tirei-lhe os sapatos e os envolvi com panos velhos. Um pouco de querosene e uma fósforo. E vualá. Os pés agora são tochas que iluminam todo o ambiente. Apaguei todas as luzes para contemplar melhor o espetáculo. Ele grita agonizantemente por ajuda, mas minha câmara tem um tratamento acústico especial. Para ouvi-lo tem que estar dentro dela. A pele derretia e jorrava um líquido quente que descia pelas pernas e caía-lhe à genitália. O fogo ia descendo e seu corpo sumindo. Suas coxas estão sendo consumidas neste momento. Ele continua gritando. Sua roupa íntima agora é uma tocha. Ele já não tem mais sexo. E o fogo avança. Ele não respira mais. Está ali só um pedaço de corpo. Que ridículo, deixar o mundo aos berros.

Bem, eu juro que estava tentando parar. Eu prometo parar de matar. Só por hoje.

4 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkk que bizarro!
    com medo que me mate tambem prefiro comentar como anonimo. kkkkkkkkkkkk
    aguardo ansioso a proxima vitima.

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  2. "EU NÃO SOU MAL" ?!
    NÃO ACREDITO Q VC ESCREVEU ISSO!
    KKKKKKKKKKKKKKK
    MAS NÃO TE CULPO TMB TENHO VONTADE DE MATAR ALGUEM NAQUELA MALDITA FILA DAS LOJAS AMERICANAS

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  3. Muito bom!!!!
    Mas ri muito no começo :D

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  4. vc tem vocação para ser um assasino sucedito hein?

    socorro!!!!!!!!

    bjs

    e vese naum vira um assasino.

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