9 de janeiro de 2011

Eu matei Martinho da Vila


Isso é quase uma piada interna. Uma vez que parecias tanto com o cantor que realmente deixei-lhe ser chamado assim. Você em seu cargo de poder em uma escola pública me fez muito infeliz. Deixava-nos sem comida diversas vezes. Mas em suas festas sempre eram servidos banquetes. Pode-se dizer que você contribuiu para que fosse um garoto perturbado que um dia resolveu virar assassino.

Não resolvi matá-lo simplesmente por mim, mas por todas as pessoas que te odiavam. Coloquei um disco de bossa nova. Você ouviu e começou a dançar mesmo sem saber como a música havia surgido. Mal sabia que eu estava ali. Olhando cada um dos seus passos. Você resolveu aumentar o volume e eu fechar as portas. Ao olhar para trás o susto que tomaste fora o retrato que deveria ter tirado. Olhava-me fixamente como se fosse um fantasma, o último que verias em suspiro.

Apenas saí e fechei a porta. Você não pode mais sair. Sua casa é invadida por uma fumaça branca. Não, não é um incêndio. É apenas um gás. Era muito usado por Hitler, meu grande ídolo. Neste sublime momento em que você tenta de todas as formas sair (sem sucesso, claro) todos os orifícios do seu corpo negro começam a sangrar. A camiseta branca está manchada de sangue que escorre do nariz até o pescoço. Os lábios estão em carne viva. O ânus despeja fezes e sangue. O pênis urina o que ainda está na bexiga como se tudo queimasse. A cueca virou um filtro que permeia o sangue e os líquidos aos poucos. Foi assim que você morreu. Ouvindo Tom Jobim e imaginando a Tereza da praia.

Até a próxima morte.

2 comentários:

  1. primeiro gostaria de dizer q essa foi uma das mortes mais ousadas!
    principalmente no metodo
    parabens
    continue um ótimo serial killer ;D
    coloquei seu link está la no meu blog

    http://falandosobreall.blogspot.com/

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