15 de março de 2009

Deixe-me Entrar

Olhe nos meus olhos se puder fazê-lo

Cante a minha música se souber o meu compasso

Leia os meus pensamentos se me conheceres a alma

Grite o meu nome se acaso ainda tiver voz

Eu que sussurrava as palavras para que ninguém as ouvisse

Grito tão alto que nem eu mesmo me escuto

E as palavras que sonhei tanto em dizer

Perderam-se na dimensão entre o sonho e a realidade

Ame-me como nunca se ainda puder fazê-lo

Deixe-me entrar na tua íris e achar o que era meu

O amor que era meu. Seu. Mas não nosso.

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