Às vezes cavamos tão fundo os poços da mentira, que perdemos o foco da luz. E já não se sabe o que é verdade ou ilusão. Mas também, agora já não faz diferença. Desato-me dos tropeços e das feras que consumiam a carne da minha verdade, provocando a falência múltipla dos sentimentos meus. A voz se perdeu no caminho da canção. A visão?... Joguei-a fora em algum lugar. Sei lá....
As ruas estão tão vazias de carros, os meus passos vãos tão lentos na rapidez que descompassa ao ritmo das sublimes e tempestuosas batidas do meu coração. É verdade. Ainda tenho coração. E que digam que escrevo coisas sem nexo, pois os ignorantes não saber o que é sentimento, se o soubesse estariam escrevendo isto. Agora pois sois, não quem dizeis ser mas quem és em tua essência. A verdade da face mascarada com o medo e a incerteza. Tu és a única face. O único olhar.
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