24 de setembro de 2009

Codinome Beija-Flor

Baile de Máscaras
05/05/2009



Voz: Nathan Rodrigues
Violão: Gabriel pereira
Teclado: Anna Caroline

Por isso que não me deram olhos





Já passou do limite! Eu não aguento mais! Estou ficando rouca de tanto gritar. Preste atenção! Eu não sou escrava das suas vontades. Eu vou gritar mesmo sem voz. O que será de nós?!? Onde deixaram a democracia que não consigo a encontrar?


Em meio a tanta bagunça, encontrei um velho baú de madeira. Nele havia coisas já esquecidas, como por exemplo: as conquistas do povo. Portando muita poeira, peguei a pequena palavra que se apagara com o esquecimento do povo: o progresso. Revirei por mais uns instantes e pude rever o trabalho. Pus-me a chorar em uma nostalgia emotiva da minha própria história. Foi demais pra mim. Fechei o baú.


Desci do sótão e adentrei-me a sala de estar. A beleza incomparável se misturava a quadros e fotografias com cenas vivas. Tanto que pareciam se mexer. Sobre a estante, em nobre destaque, havia um porta-retrato com uma imagem da corrupção e logo na prateleira inferior, a impunidade.


Às vezes me esqueço porque me chamo luta. Confesso que penso em desistir depois de assistir tais cenas. Deve ser por isso que não me deram olhos. Para que não pudesse ver a injustiça e a corrupção e assim continuar lutando.

15 de setembro de 2009

A minha casa


Corra! Lá vem eles atirando suas armas mortais para todos os lados. Vamos! Vamos! A hora é essa!

Para que tantas exclamações? Coisa ignorante. Adentro-me ao meu quarto e vejo as histórias escritas na parede. Leio cada palavra como se fizesse parte de uma odisséia interna do meu coração. Me vejo escrevendo mais e mais. Cobrindo cada espaço da parede branca com as marcas pretas do hidrocor. A janela aberta mostrava a chuva caindo lá fora e eu com a luz do abajur acesa, assistia as gotas indo ao chão e escrevia sem olhar a parede. Derrepende deparei-me com a sobreposição dos riscos tornando a minha história difícil de ler. Mas que confusão! Bem... Ainda tenho a minha história. E continuo a escrevê-la. Apesar de terem se acabado os espeços em branco. As palavras fogem para fora, pelas paredes do corredor, da sala, da cozinha e por toda a casa.

7 de setembro de 2009

um tempo pra MIM

Saudades de escrever. Mesmo que não haja ninguém pra ler. Isso me torna mais leve. Principalmente quando as coisas ao meu redor estão desmoronando e ameaçam me levar junto. Quanta coisa ta acontecendo... Mudanças drásticas. Mas não me arrependo. Ao contrario, estou muito feliz. Estou vivendo um novo tempo. Um tempo pra mim.