15 de setembro de 2009
A minha casa
Corra! Lá vem eles atirando suas armas mortais para todos os lados. Vamos! Vamos! A hora é essa!
Para que tantas exclamações? Coisa ignorante. Adentro-me ao meu quarto e vejo as histórias escritas na parede. Leio cada palavra como se fizesse parte de uma odisséia interna do meu coração. Me vejo escrevendo mais e mais. Cobrindo cada espaço da parede branca com as marcas pretas do hidrocor. A janela aberta mostrava a chuva caindo lá fora e eu com a luz do abajur acesa, assistia as gotas indo ao chão e escrevia sem olhar a parede. Derrepende deparei-me com a sobreposição dos riscos tornando a minha história difícil de ler. Mas que confusão! Bem... Ainda tenho a minha história. E continuo a escrevê-la. Apesar de terem se acabado os espeços em branco. As palavras fogem para fora, pelas paredes do corredor, da sala, da cozinha e por toda a casa.
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