2 de novembro de 2010

Até os poetas morrem

Todo poeta desbrava na sua loucura a insanidade da lucidez. Todos, sejam ricos ou pobres, são como uma luz que irradia na escuridão. Todos polêmicos, às vezes ingênuos. Todos assim como crianças de colo que nunca saíram do Neverland ou que ainda cantam a mesma canção, aos 30 anos de idade no colo de suas mães.

Eu sou assim. “I’m alone” como Michael Jackson, sou doido como Cazuza, escondido em um Codinome Beija-flor. Sou leve e intenso como a bela Clarice, desbravador da intransitividade do verbo amar como Mario de Andrade. Sou eu mesmo, igual em diferentes facetas. A imagem mais real feita pela escrita da luz.

Todo poeta chora de amor. Ama muito. É amado por todos, mas sempre está só. Sua felicidade é intensa por alguns segundos e a busca pela droga-sentimento dura o resto da vida, até que a morte beije-lhe os pés. Até que tudo seja póstumo. Sim, os poetas morrem. Mas não descansam em paz. Eles permanecem vivos na mente das pessoas. Mas nunca encontram a paz.

6 comentários:

  1. Nathan, o que você faz quando está em crise?

    ResponderExcluir
  2. Obrigada por bater cartão no meu blog, Nathan :)
    E fico feliz em saber que você continua escrevendo.

    Parece que só eu sou desocupada mesmo :D

    Boa Sorte com as provas!!!

    ResponderExcluir
  3. Seu comentário fez meu dia mais feliz!
    Adorei!!! hehe

    ResponderExcluir
  4. Tenho uma surpresa pra você ;)

    http://t.co/uUyNuyk

    ResponderExcluir
  5. Acho que quando estou em crise eu choro, procuro conversar com alguém pela internet (foi assim que te conheci) e tento seguir resolvendo o problema.

    ResponderExcluir

OBRIGADO PELO SEU COMENTÁRIO!