12 de dezembro de 2011

Enfim em Alta Definição...

Não sei o que posso dizer. Queria, sinceramente ter sílabas tão apoteóticas quanto os superlativos de José Dias, ou tão clandestinos quanto a felicidade de Clarice. Eu poderia passar horas procurando um motivo para não dizer isto desta maneira tão canônica, mas hão de ser deixados para trás os subterfúgios das boas maneiras: eu comprei minha tv.

Confesso que quando saí de casa com minhas mãe e irmã, não pensava em voltar carregando tal objeto, uma vez que esperava as promoções para trocas de estoque do comércio. O preço estava bom e eu tinha o dinheiro. Não comprei uma 42 polegadas, mas a 32 coube exatamente no meu quarto sem sobrar nem faltar o que não aconteceria com outros tamanhos mais avantajados.

Ao que pode parecer uma bobagem eu chamo de autorealização. Estabeleci uma meta, enfrentei muitas dificuldades, descobri minhas fraquezas financeiras e quem realmente é ou não confiável quando se trata dos seus sonhos. Risquei a parede do meu quarto com desenhos de tv. Escrevi bem grande "Eu vou comprar minha tv, ouviu?". Falava disso todos os dias com minha mãe, minha irmã, meus amigos, aqui no Blog e quando cheguei em casa com o tão sonhado monitor, meu "querido" pai indaga à minha mãe: "onde você arranjou dinheiro para dar 'isso' de presente a ele?". Convido-lhe, caríssimo leitor a imaginar essa cena: minha mãe respondendo-o da seguinte forma "eu não dei presente nenhum, ele comprou com o dinheiro dele e pagou o taxi também". A cara dele ficou tão espantada que eu tive de segurar o riso. Levei a caixa ao meu quarto e liguei a maior e mais moderna tv da casa, só pra mim.

Enfim, agradeço à força dos meus amigos (virtuais e de "carne e osso") pelo apoio. Por sentarem-se à mesa comigo na presença dos meus inimigos. Haverá um sessão cinema lá em casa para comemorar. Estão convidados.

Um comentário:

  1. Na vida quando se quer, se consegue. É preciso determinar, buscar, lutar. Um grande abraço.

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