O Brasil é uma selva, disso todos
nós sabemos. Sabemos também que (organizado ou não) há um sistema que recebe
uma grande influência das Organizações Globo para que as notícias sejam
eufemisadas e assim, passem despercebidos pelos olhos de indivíduos mais leigos
e não instruídos. É de conhecimento de todos que uma onda de protestos vem
tomando o mundo e também o tinteiro vermelho. Seja pelo aumento abusivo das
passagens, pela corrupção, ou simplesmente por se fazer entender como gente
trabalhadora e que merece respeito.
Anonymous surge no cenário internacional
como uma organização “protestante”, por assim dizer, que conclama o povo para
tomar o seu lugar. O que vem em boa hora, uma vez que vivemos tempos de crise
administrativa que finalmente começa a ser desmanchada graças ao grupo em
questão. Apesar de não pertencer, confesso que sou favorável ao comportamento
cyber terrorista que tem sido imposto pelo Anonymous. Já saíram do ar páginas de bancos e até mesmo da
polícia, mostrando o nível de despreparo dessas organizações, já que nenhum
hacker foi punido.
Aumentos das conduções acima da
inflação, policiais em greve pedindo aumento salarial e sendo presos por
exercerem um direito constitucional enquanto governadores e ministros deitam e
rolam, a nossa presidenta doando mais de 1 bilhão pro Haiti e fazendo um corte
do mesmo valor em segurança (a qual sabemos bem nunca foi das melhores) e ainda
diz que é a favor da prisão de pais de família buscando melhores condições de
vida. Em parte isso é culpa da falta de informação (ou da informação prestada
pela Globo). Não sou adepto a fundamentação de todos os problemas políticos
terem sua origem no “Projac”, mas ao assistir o jornal não pude deixar de
sentir nojo. E tudo isso porque uma mulher que foi presa pela ditadura seria em
tese melhor que uma evangélica que gosta de fazer plebiscitos para tomar
decisões, afinal, saber a opinião do povo pra quê não é? Enquanto o país luta
para erradicar a pobreza e o analfabetismo, parlamentares custam o mesmo que
400 professores. Isso significa que sem o Congresso Nacional o Brasil teria
toda a sua população alfabetizada em um ano. Ou ainda, problemas com a saúde e
a segurança minimizados. A ditadura não acabou, ela apenas assumiu outra forma
e atende pelo nome de democracia.
Então vamos corrigir o slogan
pleonástico da nossa “governanta”: País rico é pais sem Brasília. Desde já,
desejo infinitamente que o Brasil seja tomado pela AnonymousWave e que na
próxima eleição escolha como presidente a candidata Marina Silva, sim, a crente
que quer dar povo o poder de decidir em que país quer viver.