30 de agosto de 2010
Apenas as lágrimas
Amigo é uma palavra muito equivocada. Há tantas pessoas que chamamos de amigos. Somos tão ignorantes quanto ao assunto. Somos aqueles que tomam por amigos as doces ilusões das palavras. Somos aqueles que aceitam a propina das atitudes para dizer amigo.
Amizade é mais que isso. Trata-se de se juntar à uma vida. Está além do tempo, da dor, dos sentimentos em geral. O favor não é amigo. As palavras não são amigas. Contudo, as lágrimas são. Só um amigo compartilha as lágrimas.
Não si dizer se só estou escrevendo isso por raiva ou se realmente acho isso, mas sei que na minha raiva eu digo as minhas mais sinceras verdades. Às vezes pego-me sucumbindo em abandono. Tudo isso é tão banal. Pseudo-amigos tem razão: eles (os momentos e as pessoas ruins) sempre passam. E as lágrimas ficam na memória.
O raio e o abraço
A Pequena criança olhava atônita a cena. Pupilas dilatadas, o ar entrava rarefeito em seus pulmões. Os raios que a acordaram já não a assustam mais. Seus cabelos lisos estavam encharcados pela chuva.
Tudo começara com um barulho no meio da madrugada. O quarto da menina fora visitado por uma rachadura imensa na parede. O chão tremia muito. A água começou a entrar no quarto. A pequena criança assustada grita o medo em sua voz. A casa humilde no alto do morro tremia como um avião em turbulência.
A mãe da criança corre pelo corredor. A rachadura da parede agora caminha pelo chão. Ela caminha rápido. Mais rápido que a mãe. A turbulência para. Mãe e filha encontram-se no último abraço. A rachadura some quando a parte frontal da casa despencou todos os andares que correspondiam o morro. O abraço não existe mais. A menina ainda permanece no alto do morro vendo sua mãe desmaiada com o tamanho de uma formiga.
A menina grita. Chora. Sua mãe está morta. Não há como sair dali. Entra em desespero, em pânico. Deseja mais que tudo sair. Ela se joga. As gotas da chuva são eletrizadas pelo raio. A menina morre antes de chegar ao chão. O corpo já carbonizado encontra o de sua mãe num abraço eterno.
A mãe desmaiada ainda respirava. Mas seus pulmões esvaziaram-se quando o que sobrou da casa veio abaixo, sobre o seu corpo repleto de fraturas. Esse foi o fim de uma família que ninguém se lembrará. Uma incógnita da simples equação da sociedade que ninguém fará questão de resolver.
26 de agosto de 2010
Ao Infinito e Além
Cada segundo que passa é acompanhado por algum pensamento seja ele organizado ou não. Pensar não é um simples ate de construções de em um terreno chamado mente. Cientificamente, o que era apenas um sonho (pensamento) foi provado.
Cada pensamento, por menor que seja, emite uma frequencia mais elevada que os elementos radioativos. A nossa mente em alguns anos poderá ligar a tv sem controle remoto. Algumas vertentes dizem que o pensamento pode atrair o que pensa. Não sei se acredito nisso, mas sei que o pensamento é bem mais do achamos que é.
Por mais incrível que pareça, já me comuniquei com diversas pessoas através do pensamento. Acredito que sejam ondas tão fortes que passamos lê-los. cada voz dita na mente ecoa na atmosfera e entra em outra mente.
A pouco poderemos ouvir o rádio sem precisar de aparelho, ou falar ao celular sem o celular. Microns que farão toda a diferença num futuro bem próximo. Tudo isso pode ser real ou apenas invenção de pessoas sensacionalistas como eu. Ao infinito e além!
11 de agosto de 2010
A mente humana
Como a mente humana é repugnante, não é? Estava procurando umas imagens para o Blog e me deparei com isto. É assim que os nossos integrantes da sociedade pensam? É esse tipo de informação útil aos nossos afazeres? Realmente acho que esperava demais de uma geração tão medíocre e insana. Incapaz de controlar os seus impulsos sexuais dentro da sunga.
Os nossos olhos veem tudo o que lhes é posto a frente. Mas nossa mente só processa os dados que nós queremos. Ter recaídas é normal, deixar a babaquice se apoderar da nossa vida é estupidez. Ficar excitado é normal, acontece. Sair por aí como caralho pra fora é assumir a incapacidade de usar a cabeça de cima.
Fico pensando comigo mesmo como uma pessoa manda matar a mãe de uma criança achando ser o pai sem realmente ter certeza. Claro que ninguém tem certeza de nada. Ainda mais agora que o Bruno vai ter a chance de ser pai de outra criança. Fico pensando o que será do futuro desses pequeninos? Se herdarem a falta de inteligência do possível pai estarão perdidas.
O fato que é que nesse país impera a filosofia do pinto. Relaxa, goza e joga a camisinha no vaso pra não deixar rastro. E assim vão os sêmens de mais da metade dos brasileiros que traem suas esposas com a própria mão ou com uma vadia qualquer, sem se dar ao luxo de ter uma consciência para revolvê-los à ética.
5 de agosto de 2010
Adeus
Por que é tudo tão diferente? Por que nem todas as crianças de lá podem jantar como as daqui? Por que lá se chora e aqui se chora de tanto rir? Eu não consigo entender. Tem certas coisas que eu não sei dizer, nem consigo entender. São tantas diferenças... Por que lá é fundamental ser como aqui, se aqui não se lembra de que existe lá. Só quando o mar está pra peixe.
Aqui se come panquecas no café, lá se come pão (quando se há comida na mesa). Parece que estou vivendo um sonho. Será que um dia será assim? Que se colocará gasolina no carro sem que o dono do posto espere um furto? Eu realmente não sei em que mundo eu vivo. Parecem Terras diferentes com a mesma espécie de Homo sapiens.
Às vezes paro pra pensar o que será dessa gente sem a gente. Estão condenados a passar o resto dos seus dias ao cheiro ruim da urina que corrói as pontes, viadutos e muros. Eu estou cansado de leis que só agridem a determinada religião. Tudo porque um leigo governa a nação. Desculpe a franqueza, Senhor Presidente, mas pra mim já chega. Adeus!
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