30 de junho de 2011

Novo Mundo: Bloglândia

“Um homem que escreve não está jamais só”
(Paul Valéry)

Sem ter o que fazer hoje, com três horas de aulas vagas, pus-me a fazer hora na biblioteca da UERJ. Peguei uns dicionários, alguns livros com as capas bonitinhas e uma tese de doutorado com título relacionado a Blogs (sempre escolho livros pela capa e pelo título). Depois de folear todos os livros e caçar palavras em grego aleatoriamente, fiz uso da tal tese intitulada “Blog: da Internet à sala de aula”. A partir daí foram horas lendo o trabalho de Carmen Pimentel.

Confesso que o objeto que despertou o meu interesse foi a palavra Blog e após ser fisgado por ela, um resumo na primeira página conduziu-me a um êxtase viciante. Obviamente, o fato de eu ter um Blog e fazer dele um hobby terapêutico contribuiu de forma incontestável. Gostaria tanto de trazê-los o resumo inicial com o qual me identifiquei (pensei: ela está falando de mim), entretanto, as teses na Biblioteca da UERJ são vedadas a empréstimos. Resta-me agora tentar fazer contato com a autora e buscar o conteúdo e sua autorização.
 
É fascinante como pessoas que nunca se viram podem se conhecer tão bem através de um Blog, um diário pessoal. E quem disse que a internet impede que adolescentes leiam e escrevam? Nossos Blogs salvam a língua!

“Os Blogs são utilizados como confessionário, local de catarse, promoção de si mesmo e até autoconhecimento.”
(Carmen Pimentel - p.15)

Um comentário:

  1. Isto me lembrou um dia desses, quando levantei a seguinte questão (estava ouvindo Legião Urbana):

    "Hoje, o Renato Russo teria muito mais dificuldade do que naquela época pra ter reconhecimento, visto que, com o bombardeio de informação e de composições de qualidade que encontramos na internet, bem, pra começar ele provavelmente começaria se expressando pela internet, e, pelo jeitão dele, é provável que fosse desses que se isolam num quarto e sua vida social se resume às redes sociais, portanto, seus divinos escritos poderiam se perder nesse universo de informação."

    Não que ele não pudesse tentar o meio tradicional da coisa, mas, convenhamos: hoje, é assim que os jovens se expressam, pela internet, e quanta coisa já vi por aí que tem qualidade e maturidade, mas está perdido pela rede!

    Compreende onde estou tentando chegar?

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