1 de setembro de 2010

Até a próxima foda


Meus nervos estão aflorando a pele. Estou estressado até o pâncreas. Tudo me tira do sério. O cara do prato, a mulher com o bebê no colo, a menina mal-educada. Por fora há uma brisa que leva o meu silêncio. Por dentro há uma sirene gritando “foda-se” em 180 decibéis.

Provavelmente as pessoas que lerem isto não conseguirão entender essa breve síntese da minha mente. É algo tão particular que nem sei por que estou escrevendo. Há tanta coisa sobre a minha responsabilidade. Há tanto a se fazer em Gileade. Minha casa está uma bagunça. Estou acima do peso. As pessoas se aproveitam da minha bondade. Abusam das possibilidades. Minha paciência já se foi há muito tempo.

Soda cáustica ou Diabo verde. Chumbinho ou naftalina. Às vezes o meu pensamento é macabro. Mas não tão macabro quanto gostaria. Com certeza gostaria de ter proferido muito mais que um “foda-se” para a garotinha mal-educada. Muito mais do que um “filha da puta” para a piranha com o bebê no colo. Acho que um dia a sirene estoura as barreiras do meu subconsciente e fode toda esta porra.

Desculpe os palavrões, é que o meu stress está me consumindo. Preciso jogá-lo ao papel antes que me decomponha. Até a próxima foda.

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