A cidade dorme. São quase quatro da manhã. A respiração dele está ofegante. O membro ereto grita, pede sexo. Ele cuida para que ninguém veja sua saída. Fecha as portas como se nunca mais fosse retornar. Veste apenas uma roupa íntima. Para que se vestir? Iria logo alí no quintal da própria casa.
Branca, lycra e apertada. Sentia a cueca como um masturbador enquanto caminhava até ela. Ela não era linda, não sabia falar ou escrever. Apenas fazia diária a fotossíntese. Ao observá-la bem e acariciá-la o tronco rijo e sensual, arrancou a única pessa que vestia e começou a penetração.
Depois de dias produzindo um buraco no imenso caule que coubesse todo o pênis, agora todas as terminações nervosas do membro levavam calafrios ao corpo. Era uma sensação incrível. A madeira provocava-lhe arranhões e ao mesmo tempo a seiva que escorria da planta, como um lubrificante era como um orgasmo.
Ele gemia como fosse o último sexo, mas não era. Já o fizera diversas vezes. Sua respiração ofegou ainda mais até que ejaculou o sémem sobre a seiva. Dois gozos. Dois orgamos. Aos poucos o prazer fora partindo para dentro do dendrum deixando apenas o seu membro coberto de uma mistura líquida e rosa composta pelo esperma, a seiva e sangue.
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