22 de julho de 2011

Reforma interna

Após quase nove anos de “reforma”, finalmente foi inaugurada a Biblioteca Estadual de Niterói. Uma marca muito significativa para a cidade com a melhor qualidade de vida do país e que também é o meu querido lar. O espaço equipado com videoteca, diversos computadores e notebooks com internet para pesquisa (infelizmente quase todos estão sendo utilizados por estudantes para acessar Orkut e Facebook durante horas), material infantil, infanto-juvenil, culinário dentre tantos outros. A BEN conta também com um elevador para deficientes físicos, indispensável para a inclusão cultural. Tudo isso ao alcance de todos sem custar um único centavo (exceto tudo o que já fora desviado durante a reforma, e por que não dizer, da sua construção).



Lá encontrei o livro “Os 100 melhores contos de humor” de um compilador que não me recordo o nome, de onde retirei o conto “O relógio”. Na mesma hora agarrei um notebook e postei, lá mesmo. Aproveitei para meditar na moral do texto que é mais do que verdadeira e dela tirar algumas conclusões.



Primeira: nem sempre damos ordens claras. Sempre bato nesta tecla. Não existe “eu quis dizer” e sim “o que você disse”. Está mais do que na hora de começarmos a extinguir os mal entendidos que nos dão tanta dor de cabeça.

 

Segunda: somos muito propensos a colecionar coisas que não têm mais jeito. Durante muito tempo, eu mesmo, tive em casa muitos  aparelhos ue não funcionavam mais. Videocassete, dvd, tv, rádios. “Uma pena jogar fora!” Enquanto isso a casa estava cheia de quinquilharias poeirentas que davam mofo e só faziam volume. Há momentos em que precisamos jogar as coisas velhas no lixo e abrir espaço para coisas novas que merecem realmente aquele espaço.



Terceira: trabalhe com aquilo que você tem! Muitas pessoas ficam frustradas por não conseguirem um objetivo. Muitas vezes essa busca não tem planejamento, nem um sentido racional. Pessoas que ganham 600 reais e querem comprar um C4 Palas. Seja coerente com a sua realidade. Eu enfrentei isso. Sempre tive muita dificuldade para juntar dinheiro e comprar coisas valiosas. O problema era que eu queria guardar tudo o que eu ganhava e o resultado era uma decepção e uma conta vazia. Faz três meses que estou juntando para comprar a minha tv e de forma racional já tenho metade do dinheiro. Como? Estabeleci a meta de colocar na caderneta de poupança menos que a metade do que ganho. Tenho dinheiro para sair, me divertir e o que sobre vai pra poupança. A coisa flui naturalmente. Lembre-se “É melhor estar certo algumas vezes do que jamais estar certo”.

Não penseio em fazer um post-autoajuda, mas uma exposição dos meus flutuantes pensamentos.


Abraço e até o próximo post!

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