26 de fevereiro de 2011

Eu matei Muhamar Kadhafi


Você não merecia o poder que tinha. Não mesmo. Tanto que as pessoas não o queriam mais. Nem eu. Depois das minhas férias no Egito, resolvi passar uns dias na Líbia. Ouvi dizer que é um país muito interessante. Exceto pelo seu presidente, Muhamar Kadhafi. Que por uma fatalidade não está mais entre nós.

Estar em países muito quentes, onde sua pele muda de cor com o tempo e te faz parecer com os nativos, ajuda a praticar um pouco de “solidariedade”. Você era tão ridículo quanto o seu governo. Um incompetente que só sabia matar pessoas inocente. Mas isto acabou. Depois de matar Mubarak, você seria o próximo.

Bastou-me apenas vestir uma roupa preta e carregar uma mala. Disse-lhes que trouxera os microfones para o discurso do presidente. Os oficiais averiguaram o conteúdo e viram que realmente havia um microfone e alguns cabos. Tudo montado. O presidente aproxima-se da sacada em ruínas. Fala alguma coisa, mas não sai som. Meche em algo e... Boom!!! Tudo vem abaixo aos olhos de milhares de câmeras da imprensa mundial. Sacada e presidente se foram em um piscar de olhos. Aquele microfone tratava-se de uma bomba. Bastava apenas acionar o botão do microfone e pronto. Impulsos elétricos viriam da mesa de som provocando uma explosão suficientemente mortal.

Manifestantes de oposição comemoravam. Oficiais tentavam ir ao encontro dos escombros. Enquanto isso eu apenas saía pela porta dos fundos. Meu voo sairia em três horas. Kadhafi não deu uma palavra sequer. Ninguém mais queria ouvi-lo. Antes que se pudesse prever alguma coisa, os manifestantes iniciaram uma invasão para impedir que os filhos do ditador tomassem a presidência. Entraram na ruina e destruíram tudo e mataram todos.

Até a próxima morte. Não vou mais tentar parar. Não posso.

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