2 de janeiro de 2011

Eu matei Maíra


Como já disse em outra ocasião, há pessoas que se desesperaram por terem uma experiência com minhas mãos. Maíra é outra amiga. Pediu-me que a matasse, o que me fez pensar muito. Sim, porque tenho poucos amigos, quase nenhum. Se começar a mata-los todos terei que me suicidar. Além disso, nenhuma morte é igual à outra. Tudo teria que ser milimétricamente pensado para ser único. Um pastor certa vez disse: “Cada minuto é um milagre que não se repete”. Se a premissa é verdadeira (tinha certeza que sim) não há tempo a perder.

Desta vez decidi que usaria Samozashchita Bez Orujiya, ou Sambo, como é conhecida entre os russos, país de origem dessa arte que se destina em trazer a morte sem que seja percebida. Bem, acho que não vou perder mais tempo explicando o óbvio.

Abracei-lhe carinhosamente, pressionando seu ombro direito. Meu polegar direito pressiona-lhe a jugular e o seu cérebro agora não recebe mais sangue. Neste momento minha outra mão toca-lhe um ponto próximo às axilas deixando seus músculos paralisados (queria eliminar qualquer chance de vê-la contorcendo-se em milhares de contrações). Bastaram apenas dois minutos e você não estava mais ali.

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