25 de agosto de 2011

Pelo menos este está funcionando...


Está tudo em ordem. Chaves, celular, dinheiro. Tudo aqui. Mais um dia como outros tantos em minha vida, mas esse resolveu me atazanar às ideias. Não sei se pareço um alvo fácil para chiliques de aparelhos eletrônicos ou se as correntes magnéticas destrutivas fluem de mim, o fato é que tudo aqui em casa resolveu não funcionar. Quando digo tudo, é tudo mesmo. Faz duas semanas o DVD disse: “não vou produzir mais nenhum som daqui pra frente”. Decidi que não iria desviar meu propósito de comprar a minha tão sonhada TV. E diga-se de passagem que a tv que está em meus aposentos não está de bem comigo.

Como é de conhecimento de muitos, senão todos, o dinheira aqui em casa vem dos bombons de chocolate e dos docinhos que fazemos (famosos Susi doces e trufas, no início da página) e derreter chocolate é quase um tormento sem um microondas que resolveu também bater o pé e gritar: “a partir de hoje o meu prato não vai rodar! Nunca mais!”. Há dois dias a maravilhosa impressora HP (isso para não ser indecoroso) também não reconhece mais cartuchos e consequentemente não imprime o que eu preciso para a faculdade.

Hoje coloquei um trabalho no meu tablet (que também me serve de pendrive) para imprimir na faculdade. Por precaução, enviei uma cópia para o meu e-mail. Quando cheguei lá, o meu lindo e belo tablet funcinou perfeitamente. O problema é que o cabo ficou em cima da minha mesa e sem este não há como pegar o arquivo.

Como estava esperando uma ligação da Verônica do Jornal da Tarde para um entrevista sobre Borderline, deixeu meu celular ligado. Vi que estava chamando e tentei atender. O touchscreen não funcionava. Meu dedo atravessava a tela e quase saia do outro lado e nada. E o pior é que não há botões além dos virtuais. Soltei os cachorros dentro do ônibus e fui comprar outro.

Cheguei na Casa e Vídeo por volta das 8 da noite. Havia um rapaz apenas atendendo os compradores de celular que resolveram tirar o dia para comprar um aparelho novo. Quando chegou a minha vez que ser atendido o modelo que eu escolhi apenas tinha o do mostruário que estava lacrado por um vidro. Minha paciência começou a ir pelos ares, contudo, ainda restava o infeliz procurar o código em sua pastinha de códigos. Não achou. “Vou pegar um lá dentro, senhor, só um minuto.” Um, dois, sete... Dava para fazer um filho com aquele minuto dele. Assim que voltou e me deu o tal papel, fui correndo ao caixa. Hávia uma moça inexperiente sendo ensinada por uma veterana. Acabou a bobina da máquina. “Só um minuto, senhor”. A impressão que tive foi de viajar até a mata fechada na Amazônia e produzir o rolo.

Depois fui conduzido a um rapaz para receber das mãos dele o meu produto. Ele voltou duas vezes, perguntou-me se era do mostruário e eu responti afirmativamete quase lançando-me ao pescoço do franzino. Ele voltou com uma caixa apenas com os acessórios e pediu que eu fosse até o setor pegar com o primeiro rapaz o celular que estava na vitrina. E foi o que fiz, mas e o primeiro rapaz? Onde está? Foi atender outra pessoa. Finalmente consegui sair da loja. Eram 10h20min. Pelo menos este está funcionando.

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