10 de agosto de 2011

Poço de Maldade


Mais um sequestro a ônibus no Rio de Janeiro. Eu estava lá. Meu ônibus passou ao lado deste segundos depois dos tiros. Mais um policial agredindo trabalhadores. Mais um caso com descaso. Isso não sensacianalismo (coisa que odeio profundamente), é a realidade. Todos viram, muitos choraram. Desculpem a franquesa, mas o trabalho de um policial é manter a ordem e a segurança. Se isso foi feito, é apenas o trabalho deles. Mal ou bem, são pagos pra isso como nós somos pagos para fazer o nosso trabalho. Acontece que nos dias em que estamos vivendo (e acredito que isso sempre foi assim por aqui, uma herança de Portugal) o descaso da polícia para com a população é algo tão corriqueiro que devemos agradecer e parabenizar aos honestos por fazerem o seu trabalho.

A P.M., Polícia Militar, hoje conhecida como Poço de Maldade, é um dos principais problemas do Rio de Janeiro. Quem vive em Comunidades (as populares favelas) sabe que o serviço de inteligência da polícia é excasso. Em pleno séc. XXI usa-se os próprios preconceitos para dissernir quem é bandido e quem não é. E nessa história quem perde somos todos nós. Uma polícia racista, homofóbica e preconceituosa que espanca pais de família indo trabalhar por que ele tinha “cara de bandido”. Um povo que tem medo das próprias “autoridades”. E um governo que se diverte com toda essa palhaçada.

Já disse muitas vezes aqui: não estou preocupado em mudar o mundo. Mas acho que posso viver melhor. Existe uma coisa chamada internet que serve muito mais do que só para acessar facebook, orkut, msn, tweeter e sites pornográficos. Usem pelo menos para conhecer as pragas em quem vocês votam. E não se iludam com besteiras. Quantas vezes ouvi que a Dilma seria a continuação do Governo Lula? Até agora a única coisa que mudou foi o salário parlamentar. Esse é o meio que tenho para dizer isso, então eu digo: voto não é papel higiênico. Se não tem candidato, não vote em ninguém!

Chamem isso do que quiserem. Eu vivo na cidade com maior qualidade de vida do país. Quando voltoa pra casa à noite, as ruas estão sendo lavadas e limpas para o dia seguinte. Quando pego o ônibus em Niteroi e desço no Rio sinto a diferença até no ar que eu respiro. Não sou eu quem vai morrer sufocado.

Até o próximo post.

Abraços

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