O Estresse é uma palavra importada e parece-me que não importamos só um sentido, mas também suas características pessoais para dentro de nós. Ultimamente, não consigo passar um dia sequer sem explodir de estresse. Coisas mínimas me tiram do sério. Olhares, tons de voz, disposição de objetos na organização. Tudo é um motivo para meu coração palpitar e minha cabeça soltar fumaça.
Uns poderiam dizer: “você é muito fresco”. Armo minha defesa dizendo que não parece frescura quando quero matar alguém. Quando alguém vai ao meu quarto e mexe em alguma coisa, deixando-a fora do lugar original. Minha mãe, por exemplo, tem mania de entrar no meu quarto e ver meus tênis na porta próximos a lixeira (que quase sempre está vazia) e não resiste à tentação de coloca-los amontoados dentro do recipiente que deveria comportar o lixo. “É para não ficar tudo no caminho”, ela diz. Mas é o meu caminho, meu quarto. Eu digo o que fica ou não no caminho. O que é certo e errado no meu mundo.
Outra mania que as pessoas possuem aqui em casa é de achar que eu sou faz tudo. Que só porque tenho curso de design gráfico tenho obrigação de instalar todas as coisas que estão dentro dele. Ou ainda, saber de todas as coisas que me perguntam. Estou pensando seriamente em tatuar na minha testa a seguinte frase “Nathan não é enciclopédia”.
Eu estou enlouquecendo. Penso seriamente em ir morar em um dos albergues da prefeitura com os mendigos porque não aguento mais a minha família. Não sirvo muito para lidar com pessoas. Ironia é ser eu um futuro professor de Línguas Portuguesa e Grega. Minha irmã neste exato momento entrou no quarto e largou a porta aberta. Odeio portas abertas. Por que as pessoas não têm um pingo de “semancol”? Outro dia fui à casa da minha avó para visitá-la. Peguei o ônibus no terminal e conforme foi andando, crianças e adolescentes foram entrando, uma vez que estava no horário de entrada do turno da tarde e saída do turno da manhã. Confesso que tive inveja do Wesley nessa hora. O problema não são as crianças e sim a falta de educação que elas demonstram. Depois de lotarem o ônibus um grupo sentou à minha frente, outro atrás de mim. Eles conversavam entre si e eu estava no meio. Jogavam biscoito um para o outro, derrubando farelos e tudo mais nas pessoas que estavam em seu caminho. Isso por que foram três horas e meio de viagem. Por um instante imaginei-me dando aula a estas pestes. Sim, pestes, não há outro nome.
Na volta, tive a visão, de como seriam os pais destas criaturas. No meio do caminho, uma senhora com uma criança (que não era de colo) armou um escândalo porque queria um lugar para sentar em um ônibus lotado. As pessoas que me desculpem, mas não dou o meu lugar no ônibus em hipótese alguma. Quando a criatura pegou o ônibus, sabia que ele estava lotado então não tem que reclamar. Eu não estava em acento de idoso, então ela que fique em pé, até porque não era idosa. Bem é melhor eu parar por aqui que este texto já está me estressando. Até mais!
É
ResponderExcluirFAMILIA É DIFICIL
A RUA É DIFICIL
E SE VC FOR MORAR NOS ALBERGUES VAI SER DIFICIL TMB
EU FAÇO DE TUDO PRA NAO TER Q SAIR NO HORARIO EM Q AS CRIANÇAS SAEM DA ESCOLA
É DOR DE CABEÇA NA CERTA!