15 de abril de 2011

Violência (não só) contra a mulher

Ontem na faculdade assisti a um filme que ainda está para estrear no cinema. “Amor?” é um documentário que fala sobre homens, mulheres e homossexuais que se envolveram em desespero a tal ponto de chegar à violência. O filme é a reprodução fiel de depoimentos de pessoas reais.

Muitas vezes começa como uma fantasia sexual. Em alguns meses o homem só consegue fazer sexo vento a mulher sangrar. Como isso é doloroso, ele crava um canivete em seu pescoço. Ele suga todas as suas ultimas formas. “Ahhh!! Que delícia!!!” - diz ele. Este tipo de comportamento é de um quadro psicótico que muitas vezes é ignorado principalmente pela família.

Na semana passada, o caso da escola Tarso da Silveira, no Rio de Janeiro, chocou o mundo. Jornais noticiaram em toda parte. “O monstro de Realengo, massacre na Escola Municipal Tarso da Silveira” “Psicopata entra na escola e atira nas crianças!”. Sempre há alguma palavra difamando a imagem de uma pessoa doente, que não foi tratada. Discutimos isso na aula de produção textual. Jornais, políticos, comentaristas, Blogueiros. As pessoas nunca pararam para pensar na doença séria que é a esquizofrenia (outras tantas por aí). Muitos ignoram, abandonam e o resultado não pode ser outro. Uma pessoa em sã consciência não pode matar um monte de gente e se matar também. Esse ano, descobri que quando entrar na faculdade tenho que olhar para cima para não cair alguém em cima de mim. Isso mesmo alguém. É muito comum e frequente, pessoas se jogarem por doenças. Tudo isso porque as famílias ignoram a doença.

A violência não só contra a mulher, mas também contra a criança, adolescente, homem, homossexual, religioso, deficiente entre outros começa dentro da própria casa. Muitas pessoas acreditam que as doenças mentais sejam “desculpas”, entretanto, ignorar esse tipo de doença pode levar a chacinas como a do Rio de Janeiro. 

PS.: Esta última foto me lembro dos diversos momentos em que me enfiei no armário só por querer não existir...

Um comentário:

  1. Nos assusta o grau em que a violencia se estala na mente humma, em todos os sentidos. Seu post a respeito desse asunto, vem num momento bem apropriado. Parabens.

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