10 de abril de 2011

Linguagem: humana ou animal?

Através dos séculos, estudiosos têm se desgastado na busca de algo consistente para afirmação da existência de uma possível linguagem animal. Entende-se por linguagem um meio organizado de se estabelecer comunicação. Contudo, o que nos afirma com toda certeza que os sons animais, que para nós seriam apenas onomatopeias para ilustração textual, não seriam uma forma de organização linguística que produz entendimento entre os indivíduos daquela espécie? E até mesmo a dança realizada pelas abelhas, sem produzir um único som poderia ser de igual modo comparada às línguas de sinais utilizadas por surdos, mudos e deficientes auditivos do mundo inteiro.

A linguagem é evidenciada através da produção de entendimento, assim, quando observamos duas pessoas distantes uma da outra, fazendo gestos e estabelecendo entre si um entendimento (ainda que os sinais por eles feitos não sigam um padrão) esta comunicação pode ser chamada de linguagem, assim como a animal.

O que distingue a linguagem humana da animal seria a possibilidade de fragmentação dada pela habilidade de se identificar esses códigos de maneira exata. Podemos assim dizer que a comunicação animal é uma linguagem tal qual a humana que pode ser fragmentada, como por exemplo, a comunicação apiária. O ângulo formado na dança representaria uma expressão exata sobre a localização do alimento. Alguns estudiosos negam esta ideia pelo fato de que esta comunicação não produzir reação ou resposta do ambiente. Essa negativa é desprestigiada à medida que as abelhas que estão na colmeia respondem à dança com a saída ao encontro do alimento.

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