10 de maio de 2011

Ego

Depois do dia das mães, descobri por dedução interna que não tenho nenhum motivo para estar vivo. Nada para mim tem feito sentido. Eu respiro com ajuda de outras pessoas que me incentivam a não estacionar no meio do caminho, pois “há outras pessoas tentando passar”. E que passem, todavia, eu faço mais questão dessa vida.

Uns chamar-me-iam “louco”, outros simplesmente diriam que sou apenas “infeliz”. E nessa introspecção descobri que só eu não falei nada me mim. Bem, para completar esta lacuna, já vou jogando ao vento que sou ego. Resolvi classificar-me como tal, pois há muitos que intitulam-se “emos” e em vista disto criei única e exclusivamente para mim esta nomenclatura.

Para começar, o termo Ego trata-se do pronome da primeira pessoa do singular no latim, o mesmo que nós usamos para “eu”. Sou uma pessoa muito individualista, capitalista e até bem ganancioso. Mas o ego faz-se presente em mim pelos meus egocentrismo e egoísmo. A cada dia que passa vivo para mim, só para mim. Não que não pense em alheios, mas não consigo conviver com pessoas físicas por muito tempo. Prefiro fazer compras pela internet ao ser atendido por um vendedor. É mais frequente falar pelo MSN, Facebook ou Orkut do que por telefone ou ao vivo.

Cada um tem seu Ego, sua forma de ver o mundo, de agir, de falar e pensar. Não vários Egos que formam o Nos. E assim somos cada vez mais humanos desprendidos da nossa filosofia barata que se vendem nas livrarias ou nas bancas de jornal.

Quero dizer que estarei ausente durante esta semana em virtude do V Congresso de Letras Clássicas e Orientais que está acontecendo na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Estou participando e dando as minhas forças a isto.

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