Mais um show na sua brilhante carreira. Milhares de pessoas cantando a sua música. Nunca gostei dela. Pra falar a verdade sempre achei a sua voz bem irritante. Minha sede por matar estava consumindo a mente. Buscava a cada momento degluti-lo. Naquele dia me juntei às suas fãs e permaneci na primeira fila. A cada minuto que passava meu tédio misturava-se à ansiedade de fazê-lo partir desta vida. Pelo menos lhe concedi a benevolência de partir cantando.
As pessoas gritam o seu nome. As luzes de apagam. Tudo está à penumbra que não dura mais que alguns segundos. Quando as luzes se acendem posso ver bem a minha frente sua silhueta. “É o meu momento”, pensei. Mas acho que este não era só o meu pensamento... O som revelou-se alto e ensurdecedor. Você começou a cantar enquanto todas as meninas jogavam presentinhos fofos. Bichos de pelúcia, cartas, cuecas tamanho p, fotos e tudo mais. Eu não poderia deixar de presenteá-lo.
Para minha felicidade, o público não estava bem iluminado e bastou jogar-lhe uma garrafa. O vidro da pequena garrafa quebrou-se revelando o velho truque do Coquetel Molotov. Sua camiseta começou a pegar fogo e sua voz deixou de acompanhar a música. A multidão começou a gritar. Ninguém sequer desconfiava que houvesse sido eu o autor do crime. Alguém tentou apagar o foco que já não consumia somente sua camisa, mas também a calça e o corpo. Algum assistente tentou apagar o fogo com algo parecido com água que reagiu provocando mais gritos seus e mais fogo. Já não se contorcia. Não vocalizava. Você já não existia mais.
Aquelas criaturas histéricas ao meu lado começaram a chorar. As pessoas começaram a deixar o local e eu fiz o mesmo. Foi tão divertido, tão sublime. Faz oito dias que eu não mato ninguém. Só por hoje.
Já estava na hora de alguém fazer isso!
ResponderExcluirNão ter q ouvir meteoro nunca mais já seria um bem danado ;D
cuecas tamanho P, shduidhiuaudhd BOa
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