11 de maio de 2011

Não há tempo a perder com bobagens

“Há tanta gente perdida no mundo, tentando se encontrar. Tantos livros na estante que nunca foram lidos. Várias caixas, presentes que nunca foram vistos. Não há tempo a perder com bobagens. Cada um que carregue a sua cruz e siga seu caminho. Nada de chorar pelas decisões não acertadas, pois elas são um reflexo da sua capacidade mental auto proclamada amadurecida e autônoma.
Nathan Rodrigues

Hoje fiz parte da plateia do “Conversa de Artista” que é realizado toda primeira terça feira do mês na UERJ com algum artista convidado e desta vez foi a cantora Alcione. Não sou fã, mas simpatizo - respondendo às mentes inquietantes. A conversa que foi rolando abordava temas culturais, emocionais, espirituais e até políticos. Este último chamou-me muito a atenção.

Gosto desse tipo de programação porque traz a tona o pensamento das pessoas que impulsionam a filosofia popular. Para muitos uma grande perda de tempo. Para mim, uma forma de descobrir as raízes da sociedade. Vale lembrar que programas de entrevistas não são revistas de fofoca. Enquanto um busca reproduzir a qualidade e a filosofia de vida o outro busca evidenciar atos banais como o que o cidadão comeu no café da manhã.

Alcione conseguiu elaborar um pensamento sobre a nova lei da união civil homossexual. A cantora afirmou que era a favor por conta da possibilidade de brigas familiares em virtude da morte de um dos “cônjuges”. A lei é pertinente e concordo com ela, uma vez que todos temos direitos iguais. Evidente que nenhuma igreja é obrigada a celebrar um casamento homo afetivo, diferente do que previa a PL 122, um texto falho e mal redigido que abolia o nosso direito de liberdade expressiva conquistado com muitas mortes durante a ditadura.


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