Há quem diga que a internet é um outro mundo, que é virtual e por isso distancia-se da realidade. Discordo dessa afirmação tão alheia aos sentimentos. O virtual é real. Para cada coisa escrita na internet existe uma pessoa real, de carne e osso que a fez. Pode não corresponder mimeticamente, mas o virtual está atrelado ao real inseparavelmente.
Ontem, durante um congresso realizado na UERJ, um professor recusou-se a apresentar sua palestra ao ver que a sua apresentação em PowerPoint não era executada pelo computador. Ele deixou a ética e o profissionalismo ao leu e foi-se embora proferindo impublicáveis palavras vestidas de cólera. Eu poderia e sabia resolver o problema, mas ao ver sua arrogância decidi permanecer em silêncio.
Na minha formatura do curso de informática da Seven, Moreira, o dono da companhia em seu discurso disse que há um momento em que toda a tecnologia (que aprendemos dominar com maestria) falha e nos dá a oportunidade de resolver os problemas por nós mesmos. Lembrei-me disso com essa suspensão de serviço do Blogger. Há sempre um momento em que o virtual mostra sua forma mais real e mesmo todos os nossos megabytes não conseguem substituir o trabalho e a inteligência humana. Afinal, em nenhuma filosofia, seja religiosa ou científica, a criação supera o seu criador.
Para meditar nisso, deixo-lhes um trecho da série Divã, da qual já falei aqui no Blog. Vale a pena conferir e rir de tudo isso. Até mais!
Essa cena é muito familiar pra mim. Rs.
ResponderExcluirÉ. O mundo virtual dá um toque especial a tudo o que ja conhecemos antes dele, porque torna tudo palpável para a imaginação. Nesse aspecto, claro. É obvio que por tras de tudo isso há pessoas reais, e acredito que até mesmo aquelas que não são plenamente verdadeiras a respeito de quem são estão sendo o mais verdadeiras possivel, afinal, em um lugar onde ninguem pode te condenar, você pode ser quem realmente é.